Rondônia, 21 de dezembro de 2025
Geral

Caixa Econômica Federal reduz juros do crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal reduziu os juros nos empréstimos habitacionais que operam com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). As taxas estarão entre 8,2% ao ano e 11,5% a.a., acrescidos de TR e passam a valer a partir da segunda-feira (08/06). As novas regras podem reduzir as prestações em até 10,58% (veja a simulação abaixo).
 
Para os financiamentos enquadrados no Sistema Financeiro da Habitação (SFH) - imóveis com valor de até R$ 500 mil – a redução chega a 1 ponto percentual. Para unidades habitacionais avaliadas em até R$ 150 mil, as taxas serão de 8,9% a.a, na opção de pagamento via boleto bancário; de 8,4% a.a. para o mutuário que escolher por débito em conta e de 8,2% a.a. para aqueles que tiverem cesta de produtos (conta corrente, cheque especial e cartão de crédito). Anteriormente, os juros variavam entre 8,4% a 9,4%, ambas ao ano.
 
Os empréstimos para compra de imóveis no valor de R$ 150 a R$ 500 mil terão juros de 10,5% a.a. no caso do pagamento via boleto; de 10% a.a. para débito em conta e de 9,5% ao ano, para cesta de produtos. Antes da redução, a CAIXA praticava juros de 9,5% a.a e 10,5% a.a. para imóveis avaliados entre R$ 130 mil e R$ 200 mil e de 11,5% a.a. para unidades acima de R$ 200 mil e até R$ 500 mil. 
 
Um mutuário de 30 anos que financiar um imóvel no valor de R$ 150 mil, num prazo de até 30 anos, terá uma redução de 10,58% no valor da prestação. Com a taxa anterior ele pagava R$ 1.515,27 por mês. Agora o pagamento será de R$ 1.354,96. Se o imóvel for avaliado em R$ 400 mil, no mesmo prazo, a redução chega a 5,61% - ou seja, uma prestação de R$ 2.282,95 cai para R$ 2.154,86. 
 
O banco reduziu também os juros das operações fora do SFH (imóveis acima de R$ 500 mil) em 0,5% ao ano. Para pagamento por boleto os juros são de 11,5% ao ano; débito em conta são de 11% a.a. e de 10,5% para cesta de produtos. 
 
As condições ainda são mais atrativas para os funcionários de empresas que mantêm convênios com a CAIXA para débito das prestações em folha de pagamento. Neste caso, para imóveis com valor de até R$ 500 mil, a taxa efetiva de juros é de 8,2%, juros cobrados também para aqueles que mantiverem cesta de produtos. Para os demais a taxa é de 8,4% a.a. 
 
“Para a CAIXA, principal agente das políticas de Governo Federal e líder no mercado imobiliário, é muito importante oferecer as melhores condições para operações de crédito”, destaca a presidente da instituição, Maria Fernanda Ramos Coelho. Hoje o banco responde por 70% do mercado do país. 
 
O SBPE oferece prazo de pagamento de até 30 anos e as quotas de financiamentos chegam a 90% do valor do bem.
 
Resultado recorde
 
No final do mês de maio, a CAIXA bateu novo recorde em financiamento habitacional. O banco liberou nos cinco primeiros meses do ano o montante de R$ 13,2 bilhões, em 275.464 contratos. O volume é 106% a mais se comparado ao mesmo período do ano anterior, quando o banco emprestou R$ 6,5 bilhões e o número de pessoas beneficiadas subiu em 113% (130.872 contratos), além de representar o mesmo que o banco aplicou durante todo o ano de 2006. Até o fim de 2009, a CAIXA estima aplicar no setor cerca de R$ 30 bilhões.

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