Rondônia, 21 de maio de 2024
Geral

Caixas de autoatendimento e lotéricas são opções durante greve nos bancos

Muitas pessoas que procuraram atendimento nas agências bancárias em Porto Velho foram surpreendidas pelo início da greve dos bancários nesta terça-feira (6) em todo o país. Em Rondônia, segundo o Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro em Rondônia (Seeb-RO), várias unidades aderiram ao movimento que exige, entre outras coisas, reajuste salarial de 14,78%. Para os clientes, a alternativa é buscar o autoatendimento nos caixas eletrônicos e as casas lotéricas.



Já Edilene Souza, apesar de grávida, ainda não sabia se seria atendida. “Já cheguei com um fila grande. Mas está muito bagunçado. Não estão respeitando prioridade, nada. Tem idoso na fila, e outras pessoas entrando”, reclama Edilene que ressalta que se precisar pagar algum boleto deve procurar a casa lotérica.

Sem saber da paralisação, a agricultora Gabriela Ortiz, saiu cedo para poder sacar o PIS. “Todo ano é assim. Cheguei aqui era uma 7 horas e ainda não consegui atendimento. Agora estou esperando para saber se vão atender. Já perdi o PIS uma vez e agora quero ver se consigo sacar”, diz a agricultora.

Já Edilene Souza, apesar de grávida, ainda não sabia se seria atendida. “Já cheguei com um fila grande. Mas está muito bagunçado. Não estão respeitando prioridade, nada. Tem idoso na fila, e outras pessoas entrando”, reclama Edilene que ressalta que se precisar pagar algum boleto deve procurar a casa lotérica.

Em outra agência, Anderson Coelho esperava já há mais de uma hora. “Eles falam que lá dentro tem somente um caixa atendendo. Vim receber meu benefício do INSS, informaram que vão atender, mas vai demorar. Isso é uma palhaçada, porque prejudica todo mundo”, afirma.

Em várias agências, grandes filas se formavam nos caixas de auto-atendimento. Nas casas lotéricas o movimento ainda era o rotineiro, mas a expectativa é que aumente no decorrer do dia.

Sobre o movimento paredista, o presidente do Seeb-RO, José Pinheiro, explica que a pauta de reivindicações possui 128 artigos, mas proposta dos bancos revoltou a categoria. “É o seguimento que mais lucra no país e vem com uma proposta de reajuste salarial rebaixada, não contemplando ainda outras reivindicações que nós fazemos que é a contratação de mais pessoal, fim das demissões, fim das metas abusivas, do assédio moral, que é um dos fatores que mais adoece o bancário. Então é o conjunto de tudo a pauta tem 128 artigos que nos fez parar”, explica Pinheiro.

Sobre paralisação em bancos privados, Pinheiro relata que as vezes os funcionários temem por risco de demissão. “A pressão nos bancos privados é muito maior por conta da ameaça de demissão, embora nos bancos públicos ocorre a mesma coisa. O tipo de pressão é o mesmo. A questão é que lá é descontado falta, não se promove, mas não se demite. Mas estamos de olho, e se os bancos privados fizerem demissão nós acionaremos o jurídico nosso para pedir punição aos bancos que demitiram”, afirma.


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