Rondônia, 18 de novembro de 2024
Geral

Campanha de adoção começa neste final de semana em Porto Velho

O dia nacional de adoção é 25 de março, mas o Poder Judiciário, em parceria como o Ministério Público e Prefeitura de Porto Velho, já desenvolve ações de articulação e mobilização da sociedade para esse tema relevante, que proporciona garantias constitucionais de convivência familiar às crianças e adolescentes abrigados. Muitos deles estão aptos à adoção e aguardam ansiosamente o momento de encontrarem uma nova família".

Nó próximo final de semana (feriadão), 29 e 30 de abril e 1º de maio, a população poderá visitar o stand sobre adoção e apadrinhamento de crianças e adolescentes no Porto Velho Shopping, que também apoia a ação. No local, servidores do Judiciário, MP e Prefeitura, que lidam diretamente com adoção ou o programa "Apadrinhando uma História", estarão em regime de plantão no horário de funcionamento do shopping para prestar informações à população e incentivar esse grande ato de amor.
No dia 29, às 17h, crianças e adolescente em situação de acolhimento institucional, crianças já adotadas, pais e profissionais que atuam na área, farão um passeio pelo shopping, ocasião em que apresentarão um número musical em forma de coral.

Adoção

O Estado de Rondônia conta com 23 comarcas e todas estão com cadastro ativo. Há equipe psicossocial em todas elas. No interior do estado, são 39 assistentes sociais e 33 psicólogos que atuam em todas as áreas, inclusive com adoção.

Já na capital, onde há vara específica, o 2º Juizado de Infância e da Juventude, responsável pela proteção da criança, há uma seção específica de colocação familiar, na qual trabalham 2 assistentes sociais e 4 psicólogos.

Na análise desses profissionais o corpo é bem atuante e engajado na causa, por isso está sempre buscando novas formas de mobilizar a sociedade para cumprir com o que determina a legislação, ou seja: a preparação para a adoção, seja por meio de atendimentos individuais seja por meio de curso preparatório e reuniões temáticas, por quais todos os pretendentes precisam passar para se habilitarem. "Dessa forma evitamos o insucesso de adoções e aumentamos os números de adoções bem-sucedidas", explica Emeriana Silva, assistente social do Núcleo Psicossocial.

A média no cadastro nacional de adoção é de 5 pretendentes para cada criança disponível para adoção, uma conta que não fecha, porque, apesar da quantidade, muitas crianças passam a vida toda no abrigo. Para mudar é preciso que os adotantes flexibilizem o perfil de escolhas, sobretudo com relação à idade. A maioria, 91,2%, tem mais de 5 anos de idade.

Apadrinhamento

O projeto “Apadrinhando uma história”, que incentiva o apadrinhamento de crianças e adolescentes abrigadas, tem dois anos e meio de duração e ótimos resultados.
O projeto foi pensado visando estabelecer uma nova experiência de filiação, possibilitando a quebra do sentimento de abandono e a recuperação da autoestima de crianças e adolescentes, pela oportunidade de ter sido eleito por alguém como depositário de investimento de afetos e cuidados. Foi idealizado pelas equipes do 2º Juizado de Infância e da Juventude, Serviço de Acolhimento Institucional – SAIN, da Secretaria de Assistência Social do Município de Porto Velho, Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude do Ministério Público e da Comissão Estadual Judiciária de Adoção - CEJA.

A iniciativa tem o objetivo de sensibilizar e captar pessoas com interesse e disponibilidade de tornarem-se “padrinhos e madrinhas” de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional, cujos vínculos com as famílias de origem encontram-se total ou parcialmente rompidos e que estejam numa faixa etária avançada, com doenças crônicas, deficiências físicas e mentais, soropositivas, etc., características que reduzem as possibilidades de inserção em família substituta.

As três modalidades de apadrinhamento são:

- Afetivo: é aquele que visita regularmente a criança ou adolescente, buscando-o para passar final de semana, feriados ou férias escolares em sua companhia.
- Provedor: consiste em dar suporte material ou financeiro à criança e ao adolescente, seja com a doação de materiais escolares, calçados, brinquedos, seja com o patrocínio de cursos profissionalizantes, reforço escolar e prática esportiva.
- Prestador de serviços: o profissional liberal que se cadastra para atender às crianças e adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho. Empresas, clínicas ou instituições podem se cadastrar, voluntariamente.

Participação

Para participar é necessário realizar inscrição na Vara do 2º Juizado da Infância e da Juventude, no Serviço de Acolhimento Institucional (SAIN- Semas) ou no Ministério Público - Promotoria da Infância, com a documentação exigida, e participar desenvolvendo ações de acordo com sua área de conhecimento, voltadas para crianças e adolescentes das unidades de acolhimento. Para o padrinho afetivo é necessária a participação de estudo com a equipe interprofissional do Serviço de Acolhimento e de oficina preparatória.

Endereço do SAIN
Rua Geraldo Ferreira, 135, Jardins das Mangueiras
Tel. 3229-3233 ou 08006471311

SIGA-NOS NO

Veja Também

Estudante rondoniense conquista medalha de prata no taekwondo durante Jogos da Juventude 2024

Márcio Nogueira lamenta recusa de seu adversário em participar de debate

Exames de rotina são essenciais para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida

Portal jurídico nacional revela pesquisa e aponta ampla vantagem de Márcio Nogueira na disputa pela OAB-RO