Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Geral

Camponeses querem agricultura orgânica como proposta de governo

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) e o Movimento dos Pequenos Agricultores do Cone Sul discutiram em seminário, propostas para inclusão da agricultura orgânica em programas de desenvolvimento sustentável para produção de alimentos no estado de Rondônia. Para eles, “os camponeses são os melhores guardiões da ‘mãe natureza’ na arte necessária de produzir alimentos para sustentar a humanidade”. O extensionista da Emater, Jaime Miranda, especialista no assunto, foi convidado para ministrar palestra.



O tema despertou muitos questionamentos na plenária possibilitando que os palestrantes pudessem aprofundar o assunto dentro da ótica de percepção dos ouvintes. Para o extensionista da Emater, engenheiro agrônomo Jaime Martin Miranda Caldas, mestre em agroecologia e um dos palestrantes, a questão não é ser agroecologista ou viver a agroecologia. Trata-se de ter, no mínimo o bom senso de perceber o que está acontecendo ao redor. “Se ainda não percebemos que nossos dias estão mais quentes e as nossas chuvas mais intensas e escassas, que nossos alimentos estão com sabores diferentes, que nossos jovens, a cada dia que passa, adoecem com mais facilidade de doenças antes consideradas exclusivas de idosos, parem e observem a natureza, procurem ver o equilíbrio do universo e se sentirão parte dele”, desafia o engenheiro.

Durante o Seminário foram abordados temas como: produção orgânica na agricultura camponesa: como produzir?, e organização e comercialização: agregação de renda via produção diferenciada e diversificada, com enfoque na legislação e certificação, com o objetivo de mostrar aos camponeses que é possível trabalhar na terra e garantir a sua sustentabilidade, protegendo-a. Segundo informações prestadas pela coordenação do evento, “a diversidade cultural e produtiva própria da vida campesina é a melhor maneira para se lidar com a biodiversidade”, o que os torna aptos para protegerem a natureza ao mesmo tempo em que tiram dela o seu sustento.

O tema despertou muitos questionamentos na plenária possibilitando que os palestrantes pudessem aprofundar o assunto dentro da ótica de percepção dos ouvintes. Para o extensionista da Emater, engenheiro agrônomo Jaime Martin Miranda Caldas, mestre em agroecologia e um dos palestrantes, a questão não é ser agroecologista ou viver a agroecologia. Trata-se de ter, no mínimo o bom senso de perceber o que está acontecendo ao redor. “Se ainda não percebemos que nossos dias estão mais quentes e as nossas chuvas mais intensas e escassas, que nossos alimentos estão com sabores diferentes, que nossos jovens, a cada dia que passa, adoecem com mais facilidade de doenças antes consideradas exclusivas de idosos, parem e observem a natureza, procurem ver o equilíbrio do universo e se sentirão parte dele”, desafia o engenheiro.

Jaime, que escreveu o livro “Agroecologia: porque e como iniciar a mudança”, em co-autoria com o também engenheiro agrônomo Rodolfo Ribas, diz ainda que o seminário mostrou que o movimento camponês está forte e a procura da legitimação das políticas públicas para defender os seus direitos. “O planeta precisa de cada um dos seres humanos por suas qualidades individuais e seu poder de mudança, uma vez organizados”.

O evento contou ainda com a palestra do engenheiro agrônomo Jurandy Batista de Mesquita, coordenador do programa de agroecologia e da certificação socioparticipativa da Secretaria Municipal de Agricultura (Seagric), que enfatizou o histórico da produção orgânica, sua importância e as perspectivas do seu avanço a partir da política governamental para a área.

Ao final foram feitos alguns encaminhamentos, traçados e elaborados pelos agricultores participantes, visando à concretização da agricultura orgânica como um programa governamental que atenda aos agricultores familiares daquela região do Estado.

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