Caos no Hospital Infantil Cosme e Damião; Crianças são atendidas até no chão

Se não bastassem o péssimo e demorado atendimento médico a que adultos são submetidos em Rondônia, as crianças necessitadas de Porto Velho aprendem a força o que é sofrer a espera de um médico. Durante todo o feriado de 21 de Abril e ainda nesta quinta-feira, a precariedade do Hospital Infantil São Cosme e Damião foi colocada em evidência máxima.

A diretora do Hospital, Marilena Penatti, se mostrou bastante irritada com a presença da imprensa no local, chegando a afirmar que os jornalistas não deveriam entrar sem a sua autorização, mesmo sendo um local público. "Não adianta querer fazer sensacionalismo para resolver o problema”. Após se acalmar, ela informou que esta situação acontece porque o hospital só possui 59 leitos e neste período do ano em decorrência do forte calor, a procura aumenta mais, totalizando na manhã de hoje aproximadamente 105 crianças.

Segundo Edna Correa, mãe de um paciente que sofre de infecção respiratória, ela chegou ao hospital por volta das 23 horas e só foi atendida às 3 horas da madrugada. “Quando eu cheguei só havia dois pediatras de plantão, sendo que minutos depois restou apenas um para atender mais de 20 crianças. Este hospital não tem condições de atender tantas demandas, nem os próprios médicos têm condições para realizar seu trabalho direito”, afirma.

A diretora do Hospital, Marilena Penatti, se mostrou bastante irritada com a presença da imprensa no local, chegando a afirmar que os jornalistas não deveriam entrar sem a sua autorização, mesmo sendo um local público. "Não adianta querer fazer sensacionalismo para resolver o problema”. Após se acalmar, ela informou que esta situação acontece porque o hospital só possui 59 leitos e neste período do ano em decorrência do forte calor, a procura aumenta mais, totalizando na manhã de hoje aproximadamente 105 crianças.

O jornal não considera que divulgar fatos reais e graves seja sensacionalismo. A diretora poderia, por exemplo, para evitar essas situações comunicar o fato às autoridades responsáveis, como o Ministério Público e o Conselho Regional de Medicina.