Rondônia, 29 de novembro de 2024
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Cassol visita laticínios e frigoríficos em Ji-Paraná


Reiniciando as visitas aos municípios do interior em 2008, o governador Ivo Cassol esteve nesta sexta-feira em Ji-Paraná visitando os laticínios Primalate e Tradição, considerados os maiores beneficiadores de sub-produtos do leite, como leite em pó, soro em pó, leite condensado e leite longa vida.
Inicialmente Cassol foi ao Laticínio Tradição, o maior embalador de leite longa vida do estado. Gerando 200 empregos diretos e recebendo cerca de 800.000 litros por dia, o laticínio beneficia e embala leite em pó, leite condensado e leite longa vida que é distribuído para todo Brasil. Atualmente apenas 20% da produção é comercializada no estado, o restante vai para outros estados., assim como o queijo e o leite condensado. A empresa também está testando um tipo de telha feita a partir de embalagens de leite longa vida recicladas. “É uma iniciativa pioneira, que visa baratear os custos e ajuda o meio-ambiente”, explicou Flávio Moles, diretor da empresa.
O Laticínio Tradição recebeu incentivos do Governo do Estado através do P.I.T. – Programa de Incentivos Tributários, que permite à empresa concorrer em igualdade de condições com outros laticínios no Brasil. Hoje está instalado numa área coberta de 28.000 metros quadrados e recebe leite de 9.000 produtores da região central do estado.
“Este empreendimento é um exemplo para o estado e para o Brasil. Os empresários querem garantia de um governo sério para investir, e esta é a realidade de Rondônia. Nós concedemos os incentivos fiscais e temos programas de melhoria da qualidade do leite, das pastagens e genético, através da Emater e da Secretaria da Agricultura, e o resultado está aqui: uma empresa que gera empregos e impostos que são revertidos em benefício da população”, disse Cassol em entrevista coletiva a imprensa.
Após visitar o Tradição, ainda em Ji-Paraná, Cassol foi ao Laticínio Primalate, que fabrica leite em pó e soro em pó, usado na fabricação de manteiga, sorvete, iogurte e creme de leite, entre outros. Ainda sem estar em pleno funcionamento, a empresa gera 60 empregos, e pretende dobrar este número ao longo deste ano, quando novas unidades fabris estiverem em funcionamento. “Existe mercado e falta produto. Com a matéria prima da região vamos produzir mais e exportar, gerando mais empregos e renda”, explicou o proprietário Geraldo Coleto.
O laticínio também recebeu incentivos tributários do estado, e este ano vai passar a fabricar seus produtos de forma fracionada, para atender também o mercado interno.

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