CGU INVESTIGA PAGAMENTOS A PROFESSORA DA UNIR QUE COMANDA A GREVE

A Controladoria Geral da União (CGU) criou auditoria para investigar pagamentos à professora Maria do Carmo dos Santos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) contratada pela empresa A.D. Bilio-EPP para coordenar o curso Proinfantil nos estados de Rondônia e Roraima. Pelos serviços, Maria do Carmo, ironicamente uma das líderes do movimento grevista e que exige apuração imediata das irregularidades na gestão do reitor José Januário do Amaral, recebeu a quantia de R$ 84 mil, conforme recibos apresentados pela A.D. Bilio-EPP. A firma de pequeno porte venceu certame licitatório na modalidade pregão presencial na UNIR para terceirizar os serviços de prestação dos cursos do Proinfantil e assinou contrato no dia 28 de outubro de 2009. Em seguida, contratou 3 servidores da universidade, inclusive a professora Maria do Carmo para coordenar e acompanhar as ações da formação de professores do Proinfantil.

Pelas planilhas apresentadas, ela cobrou R$ 3.500,00 por mês para trabalhar para a A.D. Bilio –EPP durante 1 ano, que era o período de duração do curso. Mas em 7 meses o trabalho foi encerrado e, ao invés da professora receber R$ 49 mil pelos 210 dias trabalhados, a empresa pagou R$ 84 mil, como se tivesse atuado nos 12 meses contratado. A A.D Bilio-EPP apresentou no dia 4 de maio de 2010, 7 meses depois, as Notas Fiscais 351 e 353 com valores de R$ 136.169,18 e R$ 67.639,00 para pagamento pela conclusão do curso Proinfantil. Chamada pelos auditores da CGU, a firma apresentou os recibos assinados pelos profissionais contratados, inclusive Maria do Carmo recebendo R$ 84 mil por apenas 7 meses de serviços prestados. O caso está em fase de investigação e faz parte de uma das ressalvas do Ministério da Educação às contas da reitoria. O MEC deve pedir a devolução dos recursos recebidos a mais. CONFIRA DOCUMENTO DA CGU: