Cheia: Porto paralisa operações no cais flutuante
Devido à cheia do Rio Madeira, a Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH), autoridade portuária responsável pela administração do Porto de Porto Velho, determinou a paralisação das operações portuárias realizadas no cais flutuante por tempo indeterminado ou até que a situação retorne à normalidade.
O que paralisou
Nos últimos 10 anos, o Governo Federal não enviou nenhum recurso para beneficiar o Porto de Porto Velho. Se ainda estamos atendendo toda a demanda resultante da interdição dos outros portos é por causa dos investimentos na infraestrutura de outros pontos de atracação, realizados pelo Governo do Estado, disse Edinaldo Gonçalves Cardoso, o Caíco, diretor de Fiscalização e Operação da Soph.
O que paralisou
Com a interdição provisória do cais, toda a carga geral (óleo, açúcar, produtos refrigerados, hortifrutigranjeiros) foi remanejada para o ponto de atracação das rampas RO-RO. A única movimentação de carga que paralisou, de fato, foi a de grãos (soja e milho) porque não existe outra estrutura no Porto que atenda às especificidades desse tipo de operação. As outras atividades portuárias seguem em funcionamento.
Carga geral Em condições normais, o Porto trabalha, diariamente, com uma média de 3.200 toneladas de carga geral. Agora, essa movimentação saltou para 16 mil toneladas, um crescimento de 500%. São 16 mil toneladas de carga geral em um espaço que não foi projetado para isso. Posso assegurar que se a economia do Estado não parou ainda, foi graças aos nossos esforços de atender a demanda extra, disse o diretor de Operações.
Veja Também
Bombeiros seguem decisão da Prefeitura sobre Carnaval na Capital
Atletas de Rondônia conquistam 21 medalhas no mundial de Karatê na Argentina
Parque da Cidade será aberto no próximo domingo com inauguração da decoração natalina