Chuva forma enormes lagoas na Zona Leste e população reclama ainda da falta de segurança

Chuva deveria ser sinônimo de alegria para a comunidade da Zona Leste da capital, um alívio para a amenizar o calor e a poeira típicos da cidade. Mas o contrário acontece quando uma chuva forte como a que caiu sobre a capital na tarde desta quinta-feira (29).
A falta de segurança é outra questão que compromete o sossego da população, e os usuários do transporte público também não escapam dos ataques marginais. “Direto tem gente sendo roubado aí no ponto, em plena luz do dia. Não se pode mais nem esperar o ônibus sem correr o risco de ser assaltado”, declarou dona Maria Assunção.
Uma imensa lagoa na esquina da Rua União com a Itatiaia é um exemplo das reclamações de Raimundo. “Não temos mais a quem gritar. Fomos abandonados ao ‘deus dará’. Nunca passaram aqui, nesses 22 anos que moro no bairro, para trazer melhorias para a comunidade. Esgoto na região é uma utopia”, completou.
A falta de segurança é outra questão que compromete o sossego da população, e os usuários do transporte público também não escapam dos ataques marginais. “Direto tem gente sendo roubado aí no ponto, em plena luz do dia. Não se pode mais nem esperar o ônibus sem correr o risco de ser assaltado”, declarou dona Maria Assunção.
O posto de combustível Equador, localizado na Rua União, é alvo constante de assaltos. “Até que tivemos um alívio nos últimos dias. A última vez foi há 15 dias. Tem semana de sermos roubados de duas a três vezes no decorrer da semana. Não há o que fazer. Eles chegam armados e mandam passar tudo que tem no caixa, e a gente temendo pela nossa vida só obedece mesmo”, conta a chefe de pista Laene Silva, que há três anos trabalha no local.
Também moradora do bairro, Laene faz questão de falar também das condições das ruas. “Com a chuva que caiu hoje, fui almoçar e quase não consegui voltar para o trabalho, quase aluguei uma canoa para atravessar as lagoas”, brinca com a difícil realidade. “Nosso bairro foi esquecido pelo poder público, e esperamos que alguém se sensibilize e tome providências. Precisamos urgentemente de melhorias nas nossas ruas, e mais segurança para podermos viver e trabalhar em paz”.
Não diferente do Bairro São Francisco, no Bairro JKI, as ruas também ficaram alagadas com o temporal. Na principal via comercial da região, a Rua José Amador dos Reis formou enormes poças que impediam, inclusive, o acesso aos estabelecimentos instalados às margens da via. “Isso é uma vergonha”, desabafou José Pereira.
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