Com filho diabético, mãe diz que Estado não fornece insulina há mais de dois meses
Mateus Moreira Rocha era só uma criança de 10 anos de idade quando descobriu que tinha diabetes tipo 1. A família morava em Vilhena, interior de Rondônia, quando tudo aconteceu. Meu filho começou a ficar muito estranho, só dormia pelos cantos, e ficou muito magro em apenas um final de semana. Foi aí que o levamos ao hospital. O nível de glicose estava acima de 600. Meu filho estava quase em coma, lembra a mãe, Eliane Rocha.
Segundo a mãe, Eliane, desde o último dia 26 de julho, o departamento de distribuição de medicamentos do estado, a Regulação de Medicamentos, não tem a insulina para repassar ao paciente. Já me pediram três prazos diferentes, o último foi dia 30 de setembro, mas até agora nada. Nós temos que manter as receitas e laudos do menino todos sempre atualizados para conseguir pegar o medicamento, mas eles não cumprem com o papel deles, desabafa a mãe.
O tipo da insulina usado pelo paciente é a Lispro, que custa R$ 116 na única rede de farmácias da cidade que vende o medicamento, e Mateus precisa de quatro vidros de 10ml por mês. A mãe precisou entrar na Justiça para que o estado se responsabilizasse pela compra e repasse do medicamento que Mateus precisa, além do aparelho que custa mais de R$ 5 mil. As peças precisam ser trocadas. O cateter (que libera a insulina) é trocado a cada quatro dias, e o sensor (que faz a leitura dos níveis no corpo) é trocado a cada seis dias. Os gastos mensais da família seriam de quase R$ 6 mil.
Segundo a mãe, Eliane, desde o último dia 26 de julho, o departamento de distribuição de medicamentos do estado, a Regulação de Medicamentos, não tem a insulina para repassar ao paciente. Já me pediram três prazos diferentes, o último foi dia 30 de setembro, mas até agora nada. Nós temos que manter as receitas e laudos do menino todos sempre atualizados para conseguir pegar o medicamento, mas eles não cumprem com o papel deles, desabafa a mãe.
Eliane conta que a Regulação faz a compra de medicamentos para três meses de estoque, a insulina do filho é repassada mês a mês, mas o estoque do estado acaba e a burocracia de pedido e compra que o departamento responsável enfrenta para a aquisição dos medicamentos compromete a entrega para o pacientes.
Estamos nos apertando para comprar durante todo esse período. É difícil...ainda bem que há dois meses consegui um emprego, que é o que está me ajudando. Meu marido faz pão caseiro e tortas para vender, e assim a gente vai vivendo. Quero só ver quando for para pegar as peças do aparelho...tudo é um sufoco, afirma Eliane.
O governo do estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que a licitação já foi concluída e o medicamento deve ser comprado nos próximos 10 dias.
Segundo a mãe, Eliane, desde o último dia 26 de julho, o departamento de distribuição de medicamentos do estado, a Regulação de Medicamentos, não tem a insulina para repassar ao paciente. Já me pediram três prazos diferentes, o último foi dia 30 de setembro, mas até agora nada. Nós temos que manter as receitas e laudos do menino todos sempre atualizados para conseguir pegar o medicamento, mas eles não cumprem com o papel deles, desabafa a mãe.
O tipo da insulina usado pelo paciente é a Lispro, que custa R$ 116 na única rede de farmácias da cidade que vende o medicamento, e Mateus precisa de quatro vidros de 10ml por mês. A mãe precisou entrar na Justiça para que o estado se responsabilizasse pela compra e repasse do medicamento que Mateus precisa, além do aparelho que custa mais de R$ 5 mil. As peças precisam ser trocadas. O cateter (que libera a insulina) é trocado a cada quatro dias, e o sensor (que faz a leitura dos níveis no corpo) é trocado a cada seis dias. Os gastos mensais da família seriam de quase R$ 6 mil.
Segundo a mãe, Eliane, desde o último dia 26 de julho, o departamento de distribuição de medicamentos do estado, a Regulação de Medicamentos, não tem a insulina para repassar ao paciente. Já me pediram três prazos diferentes, o último foi dia 30 de setembro, mas até agora nada. Nós temos que manter as receitas e laudos do menino todos sempre atualizados para conseguir pegar o medicamento, mas eles não cumprem com o papel deles, desabafa a mãe.
Eliane conta que a Regulação faz a compra de medicamentos para três meses de estoque, a insulina do filho é repassada mês a mês, mas o estoque do estado acaba e a burocracia de pedido e compra que o departamento responsável enfrenta para a aquisição dos medicamentos compromete a entrega para o pacientes.
Estamos nos apertando para comprar durante todo esse período. É difícil...ainda bem que há dois meses consegui um emprego, que é o que está me ajudando. Meu marido faz pão caseiro e tortas para vender, e assim a gente vai vivendo. Quero só ver quando for para pegar as peças do aparelho...tudo é um sufoco, afirma Eliane.
O governo do estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que a licitação já foi concluída e o medicamento deve ser comprado nos próximos 10 dias.
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