Rondônia, 31 de outubro de 2024
Geral

Com pouco efetivo policial, região de Extrema registrou 25 homicídios em 9 meses; chacina ainda sem solução

Vinte e cinco pessoas foram assassinadas e outras 20 sofreram tentativa de homicídio nos primeiros nove meses deste ano na região de Extrema, distrito de Porto Velho distante cerca de 250 quilômetros. A comunidade também sofre com o alto índice de furtos e roubos. A onda de criminalidade tem assustado os moradores e a polícia sofre com a falta de efetivo para solucionar os crimes.



Dados divulgados pela Polícia Civil mostram que o Estado conta com um efetivo de 2.094 policiais civis para atuar no combate à criminalidade, mas o déficit ainda é alto, chegando a 70%. Mesmo com o número de reduzido de servidores, a diretora geral da Polícia Civil, Walkyria Vieira Boaventura Manfroi, enfatiza o esforço e a dedicação dos policiais na solução dos crimes e aponta que o resultado tem sido satisfatório.

Um dos casos que mais chamou a atenção foi a chacina ocorrida no último dia 23 de agosto em que quatro pessoas foram assassinadas. A violência do crime deixou a população assustada. E, mais de dois meses depois, a investigação pouco avançou porque a delegacia responsável conta com apenas um policial investigador para apurar os crimes e dois delegados.

Dados divulgados pela Polícia Civil mostram que o Estado conta com um efetivo de 2.094 policiais civis para atuar no combate à criminalidade, mas o déficit ainda é alto, chegando a 70%. Mesmo com o número de reduzido de servidores, a diretora geral da Polícia Civil, Walkyria Vieira Boaventura Manfroi, enfatiza o esforço e a dedicação dos policiais na solução dos crimes e aponta que o resultado tem sido satisfatório.

No entanto, o RONDONIAGORA apurou que crimes como violência doméstica e os ambientais consomem muito tempo da delegacia da Polícia Civil da região dos distritos no eixo da BR-364. A investigação das mortes de Bruno Ferreira Pinho, 26 anos, Jhonattan Glauber Liberato Ferreira, 21 anos, Ernandes Goulart Mariano, 33 anos, e Waldeyr Fernandes dos Santos praticamente está estagnada com a falta de apoio aos servidores da localidade.

Fontes ouvidas pelo Jornal afirmam que a falta de efetivo para atender a demanda na região faz com que os criminosos pratiquem crimes sem medo e, em muitos casos, são cometidos por criminosos que chegam de outros lugares.
À época, quatro dias após a chacina, o ex-diretor geral da Polícia Civil chegou a informar que iria encaminhar uma equipe de quatro policiais para ajudar na investigação a pedido do delegado da cidade, mas até o momento isso não aconteceu.

Questionado pela reportagem, o delegado responsável não quis se pronunciar sobre o assunto.

Já a diretora geral da Polícia Civil, Walkyria Vieira Boaventura Manfroi, garantiu que reforçaria a equipe com um policial e que uma equipe de policiais da Delegacia de Homicídios da capital também seria encaminhada para dar mais agilidade nas investigações dos crimes que já estão sendo investigados. O prazo de quando esses policiais serão encaminhados não foi informado.

O crime
No dia do crime, a Polícia Militar informou que recebeu uma ligação de uma testemunha relatando ter ouvido vários tiros vindos de uma residência na frente de um bar e que poderia haver mortos e feridos.

No local, os PMs encontraram as portas do imóvel abertas e manchas de sangue em várias partes da casa. Na sequência viram dois homens já sem vida e outras três pessoas que continuavam respirando com dificuldade, porém não tiveram condições de falar o que teria ocorrido. Dois ainda foram levados ao hospital, mas morreram.

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