Rondônia, 26 de novembro de 2024
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COM POUCOS RECURSOS, JARU INVESTE NA SAÚDE E BUSCA APOIO PARA ASFALTAMENTO

Quando assumiu Jaru em novembro de 2005, o prefeito Ulisses Borges não imaginou que teria tantas dificuldades para administrar o município. Além de recursos financeiros escassos em razão do endividamento da prefeitura, os problemas judiciais decorrentes de improbidade administrativa dos ex-prefeitos, inclusive do atual deputado estadual Amauri dos Santos (PMDB-Jaru), acabam emperrando uma série de obras. Por exemplo, emendas do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e dos deputados federais Anselmo de Jesus (PT-RO) e Moreira Mendes (PPS-RO), contemplando Jaru com 5,5 quilômetros de asfalto, não podem ser usadas enquanto o município sair da inadimplência com o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT). Ocorre que na gestão do ex-prefeito Amuri dos Santos o Projeto Básico da pavimentação das marginais foi considerado irregular e o órgão federal exige a devolução de R$ 1,5 milhão. “Um marco em nossa gestão é o fim da corrupção. Não permitimos que ninguém se locuplete com recursos públicos”, explicou o prefeito, reconhecendo que a reclamação da população é o asfalto.
Por outro lado, o prefeito Ulisses Borges conseguiu melhorar a Saúde na cidade. Ele construiu e equipou com pouco mais de R$ 120 mil um Posto de Saúde no Setor 7, desafogando o Hospital Municipal, que hoje atende Jorge Teixeira, Theobroma, Vale do Paraíso, Vale do Anari, Cacaulândia e até pacientes de Ariquemes. O Posto de Saúde Ruth Oliveira possui uma equipe de médicos, enfermeiros e técnicos prestando atendimento com plantões diurno e noturno. As pessoas passam por triagem na sala de observação, onde fazem exames de pressão, e depois são encaminhados aos médicos. Os casos de maior complexidade são levados ao Hospital Municipal. As mulheres do Setor 7 também receberam atenção especial com relação ao preventivo de câncer, o que não era feito há muitos anos. O posto contabiliza 1.300 consultas por mês.
Outro impasse resolvido na gestão de Ulisses foi o monopólio dos exames laboratoriais. Uma única firma fazia o serviço, causando filas enormes desde as 4 horas da manhã. Hoje, as pessoas chegam as 6 horas e às 8 horas já não há mais ninguém aguardando atendimento. O prefeito determinou que fosse criada uma central de atendimento, onde vários laboratórios pudessem atender os pacientes. “Aos poucos nós vamos transformando nossa cidade”, enfatizou o prefeito.

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