Com previsão de subida, nível do Madeira cai para 2,13 metros nesta sexta-feira
O nível do Rio Madeira voltou a baixar nesta sexta-feira (2) e atingiu a cota de 2,13 metros. Nos últimos dias de agosto, essa cota tinha mantido uma oscilação entre 2,30 até 2,60 metros. Essa já é considerada a maior seca da região desde 1967, quando a Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM) começou a fazer o acompanhamento dos rios da região. Neste fim de semana, está prevista um subida repentina do rio, fenômeno conhecido como repiquete, conforme informou o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam).
Em termos comparativos, no ano passado, neste mesmo período, o rio madeira estava em cerca de seis metros. Segundo a CPRM, a seca ainda deve continuar. Essa previsões são confirmadas também pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que diz que a influência do fenômeno El Niño reduziu as chuvas durante a estação chuvosa de maneira severa, em torno de 50% da normal, no período de outubro a dezembro de 2015, prosseguindo pelo primeiro semestre de 2016, deixando a região mais seca. Esse cenário, com esta intensidade de redução de chuvas, não ocorria desde o ano de 2002.
O engenheiro hidrólogo da CPRM Franco Turco Buffon afirma que os dados não são animadores, por conta da falta de previsão de chuvas do leito do rio. Ana Cristina Strava, coordenadora operacional do Centro Regional do Sipam em Porto Velho, diz que apesar da previsão do repique a partir de domingo (4), as condições devem voltar à normalidade, fazendo com que o nível do Rio Madeira volte a cair para os patamares de vazante previstos pelo Sipam. "Isso acontece porque ainda estamos em período de estiagem em grande parte da bacia de contribuição do Rio Madeira.
Na quinta-feira (1º), pesquisadores da Nasa (National Aeronautics and Space Administration), acreditam que 2016 será superior aos anos de 2005 e 2010, quando ocorreram as secas mais severas na Amazônia.
Em termos comparativos, no ano passado, neste mesmo período, o rio madeira estava em cerca de seis metros. Segundo a CPRM, a seca ainda deve continuar. Essa previsões são confirmadas também pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) que diz que a influência do fenômeno El Niño reduziu as chuvas durante a estação chuvosa de maneira severa, em torno de 50% da normal, no período de outubro a dezembro de 2015, prosseguindo pelo primeiro semestre de 2016, deixando a região mais seca. Esse cenário, com esta intensidade de redução de chuvas, não ocorria desde o ano de 2002.
O engenheiro hidrólogo da CPRM Franco Turco Buffon afirma que os dados não são animadores, por conta da falta de previsão de chuvas do leito do rio. Ana Cristina Strava, coordenadora operacional do Centro Regional do Sipam em Porto Velho, diz que apesar da previsão do repique a partir de domingo (4), as condições devem voltar à normalidade, fazendo com que o nível do Rio Madeira volte a cair para os patamares de vazante previstos pelo Sipam. "Isso acontece porque ainda estamos em período de estiagem em grande parte da bacia de contribuição do Rio Madeira.
Na quinta-feira (1º), pesquisadores da Nasa (National Aeronautics and Space Administration), acreditam que 2016 será superior aos anos de 2005 e 2010, quando ocorreram as secas mais severas na Amazônia.
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