Rondônia, 27 de abril de 2024
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Começa julgamento dos acusados de matar a ativista Nicinha, em Porto Velho

Começou na manhã desta quinta-feira (23) o julgamento dos acusados de matar a ativista Nilce de Souza Magalhães, conhecida por Nicinha, Edione Pessoa da Silva e Leonardo Batista da Silva. O julgamento acontece no Tribunal do Júri em Porto Velho. O júri é composto por cinco mulheres e dois homens.

Com início às 8h30min, a previsão é que a sentença só seja proferida por volta das 22 horas. Na parte da manhã foram ouvidas algumas testemunhas, entre elas um policial civil que investigou o caso e duas irmãs do acusado Edione. Uma delas era vizinha de Nicinha.

Ivanilce de Souza Andrade, filha de Nicinha, estava muito abalada e chorando. Ela falou sobre o tempo de espera. "Já estou a há anos esperando por esse julgamento e a gente estava muito ansioso para ver os réus envolvidos nesse crime serem julgados. Existe um segundo inquérito aberto para investigar a participação de outros envolvidos. A gente acredita na lei e espera que a justiça seja feita e que eles paguem pelo crime que cometeram", disse Ivanilce.

O julgamento dos dois já havia sido marcado para 7 de dezembro de 2016, mas acabou sendo adiado pela juíza Kerley Regina Ferreira de Arruda Alcantara, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, atendendo a um pedido da defesa de Edione, que, à época, pediu a realização de exames tanatoscópico e de DNA para comprovação de que a ossada encontrada pela polícia é mesmo da vítima.

Nicinha, ativista do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), desapareceu no dia 7 de janeiro de 2016, no distrito de Nova Mutum-Paraná. Após ser morta, seu corpo foi jogado no rio, sendo resgatado cinco meses depois. Edione confessou o assassinato e alegou desavenças. Leonardo é acusado de ocultação de cadáver.


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