Rondônia, 27 de novembro de 2024
Geral

Conferência Nacional de Educação aprova Nota de Repúdio contra Assembléia Legislativa


Todos os organismos ligados à educação no país tomaram conhecimento e reprovaram a postura do governo e dos deputados estaduais, de perseguição aos trabalhadores em educação, retirada de direitos da categoria e ainda as investidas oficiais contra o Sintero. Por unanimidade, a Conferência aprovou na última sexta-feira uma Moção de Repúdio ao governo e à Assembléia Legislativa.
A Moção foi proposta pelas entidades CUT Nacional, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Associação Nacional pela Formação de Profissionais da Educação (ANFOP) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino.
Durante a Conferência, que contou com a presença do Ministro da Educação Fernando Haddad, de secretários de Educação de vários Estados, de técnicos e outras autoridades ligadas à educação, o Sintero, através da CUT Nacional e da CNTE, expôs a gravidade da crise enfrentada pela educação e Rondônia, onde os índices de avaliação revelam a falta de política para a educação, a falta de gestão na Secretaria de Estado da Educação e a falta de valorização profissional no setor.
Também foram reveladas para conhecimento de todo o país, as mazelas do governo de Rondônia e da Assembléia Legislativa, desde os primeiros sinais de perseguição, passando pela tentativa de intervenção no Sintero através da aprovação de uma CPI inconstitucional e pela aprovação de leis que retiram direitos dos trabalhadores em educação.
As autoridades nacionais consideraram absurda e sem propósito a alteração da Constituição do Estado, feita pelo governo e aprovada pelos deputados estaduais, simplesmente para prejudicar os trabalhadores em educação. Também foi considerada absurda a lei da perseguição criada pelo governo e aprovada pelos deputados, através do qual o governo retira a gratificação de 33% dos professores em caso de falta ao trabalho.
Entre as mazelas relatadas na Conferência Nacional de Educação, estão o escândalo do Joer, o esquema da vigilância fantasma, as terceirizações, a falta de prestação de contas dos recursos da educação e todos os esquemas criados pelo governo do Estado para desviar verbas da educação.

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