Confúcio reivindica manutenção de termelétrica do Caiari
A manutenção no fornecimento de energia pela Termonorte II, mais conhecida por termelétrica do Caiari, localizada no município de Porto velho, foi a pauta da audiência entre o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia (MME), Márcio Zimmermann; o governador Confúcio Moura; o secretário de Finanças do Estado (Sefin), Benedito Alves; e a superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília (Sibra), Elizete Lionel.
De acordo com Benedito Alves, em 2012, Rondônia deixou de arrecadar R$ 250 milhões e, em 2013, caso a desativação da Termonorte II venha a acontecer gradativamente vai fazer com que o Estado perca aproximadamente R$ 180 milhões. Isso tudo nos preocupa já temos um déficit somado de mais de R0 milhões, disse o secretário da Sefin.
Para o secretário de Finanças de Rondônia, a intenção do governo do Estado, para diminuir o déficit vivenciado em razão da diminuição do Fundo de Participação dos Estados (FPE), foi sensibilizar o Ministério de Minas e Energia no sentido de que a Termonorte II funcione com toda a sua capacidade plena de geração térmica.
De acordo com Benedito Alves, em 2012, Rondônia deixou de arrecadar R$ 250 milhões e, em 2013, caso a desativação da Termonorte II venha a acontecer gradativamente vai fazer com que o Estado perca aproximadamente R$ 180 milhões. Isso tudo nos preocupa já temos um déficit somado de mais de R$450 milhões, disse o secretário da Sefin.
Segundo Confúcio, o mundo todo usa térmicas e as de Rondônia podem ser mais tarde usadas com o sistema de gás. O Brasil caminha nos próximos anos para ter uma estabilidade e um aumento da produção de gás, e essa é a política que nós queremos chegar. É ter uma diversificação do parque produtor de energia, tanto as hidrelétricas como as termelétricas de gás e a óleo diesel que é mais cara, mas é uma segurança muito grande para o país e não pode ser fechada.
Previsão de longo prazo
Confúcio disse que Rondônia tem uma grande possibilidade em aumentar a sua capacidade de geração de energia elétrica para o Brasil com a usina de Tabajara que já está próxima de iniciar a sua construção além do potencial no rio Madeira como a usina de Esperança e Riachão, próximo da cidade de Guajará-Mirim que deve produzir muita energia. Lá ainda tem uma condicionante internacional que temos que trabalhar um pacto com o governo boliviano. Feito essa parte diplomática, aí sim, Rondônia tem condição de produzir muita energia para o Brasil, concluiu.
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