Consórcio diz que contestará Ibama em obras de usinas
Após liberação da licença de instalação das linhas de transmissão que escoarão a energia das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), o consórcio Madeira Transmissão disse que entrará com recurso contra as condições do órgão ambiental.
Segundo o executivo, se a decisão do Ibama for mantida, o grupo terá que substituir mais de 400 torres.
De acordo com o diretor de engenharia da Chesf, José Aílton de Lima, o consórcio do Madeira -formado também por Cteep, Furnas e Cymi Holding- já havia definido a compra das torres que usará nas linhas e algumas já estão sendo produzidas.
Segundo o executivo, se a decisão do Ibama for mantida, o grupo terá que substituir mais de 400 torres.
As torres encomendadas pelo consórcio são do modelo estaiado -mais econômico, mas que exige grande espaço para instalação-, enquanto o Ibama pede modelos autoportantes, que demanda espaços menores.
A linha percorrerá uma distância de 2.381 quilômetros, com cerca 5.000 torres, e atravessará 81 cidades, passando pelos Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
PRESSÃO
Ontem, o o vice-chanceler boliviano Juan Carlos Aldurralde afirmou que a Bolívia teme inundações por usinas brasileiras na Amazônia.
Aldurralde disse que o governo da Bolívia não estava plenamente satisfeito com os relatórios elaborados pelo Brasil em defesa das obras hidrelétricas, que entrarão em operação entre 2012 e 2013, e que esperava esclarecimentos e garantias.
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