Rondônia, 30 de abril de 2024
Geral

Contratação do Prontocordis tem aval do MP e Tribunal de Contas, diz secretário Fernando Máximo

A contratação do Hospital Prontocordis por R$ 9.844.099,32 pelo período de três meses para o combate à Covid-19 tem o aval das promotoras públicas Emília Oye, Flávia Barbosa Mazzini e do conselheiro Paulo Curi, presidente do Tribunal de Contas de Rondônia. A afirmação foi feita nesta quinta-feira pelo secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, em coletiva à imprensa para explicar os termos do contrato que será assinado nos próximos dias para a estrutura servir de hospital de retaguarda para os pacientes com o novo Coronavírus. “Essa contratação foi muito bem discutida com o Ministério Público e Tribunal de Contas; tudo feito às claras. Sentamos algumas vezes com o presidente do Tribunal de Contas e tivemos várias reuniões com as promotoras Flávia Mazzini e Emília Oye demonstrando claramente a necessidade do hospital. Não temos interesse em fazer nada de errado, mas demonstramos a preocupação com o futuro”, disse Fernando Máximo.

Segundo o secretário, a justificativa para alugar o Prontocordis são os números de casos de Coronavírus que vem crescendo no Estado. Do dia 19 até esta quinta-feira, houve um aumento de 60% de contaminação, conforme detalhou Fernando Máximo. “Pulamos de 160 para 250 pacientes”, explicou. Ele garante que encaminhou convites para todos os hospitais de Porto Velho, mas poucos demonstraram interesse e apenas o Prontocordis teve o menor preço.

Ao lado do médico José Augusto e Andrei Leonardo Freitas, sócios do hospital, Fernando Máximo garantiu que não estava alugando o prédio, as paredes, mas a estrutura hospitalar incluindo os remédios, equipamentos e profissionais da área médica, enfermagem e técnicos. O hospital tem 50 apartamentos, 12 quartos como Unidade de Terapia Intensiva, 170 profissionais, laboratório, aparelhos de ultrassonografia e tomografia, além de realizar hemodiálise.

Pelo cenário descrito pelo secretário, os casos de Coronavírus tendem a aumentar, carecendo de novas internações urgentes. “Queremos nos antecipar e não cometer os erros de outros estados”, arrematou.

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