Corujão do Maurício Bustani já atendeu mais 300 pacientes na unidade em Porto Velho

A ação promovida pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), no Posto de Saúde Maurício Bustani, à Avenida Jorge Teixeira, em Porto Velho, já apresenta o balanço dos primeiros dias de atendimento do Corujão, até a noite desta quinta-feira (6). Foram atendidos por dia 80 consultas ambulatoriais por plantão, e um total de 320 consultas dentro da meta estabelecida pela secretaria.

Sobre a procura, 47% dos pacientes são de origem da Zona Norte; 34% da Zona Leste; 10% da Zona Sul; 7% do Centro; 1% da Zona Rural; e 1% do interior. "Como existe uma demanda reprimida que não estava conseguindo atendimento da saúde básica, a gente está fazendo esse projeto piloto pra desafogar as unidades de urgência e emergência e também agilizar esses atendimentos, principalmente com troca de receita, que precisa passar pelo médico, consultas e encaminhamentos para especialistas. Mas é importante esclarecer que lá não é pronto-atendimento e não estão ocorrendo os mesmos atendimentos que têm durante o dia", explicou o chefe de gabinete da Semusa, Diogo Silva.

A secretaria está fazendo o acompanhamento diário e a ideia, em estudo, é ampliar esse atendimento, para que a paciente possa ter solução nas necessidades de atendimento pendentes. Ou seja, se for trocar a receita, que já consiga pegar o remédio. Se receber o encaminhamento para o Centro Especializado em Medicina (CEM), que já consiga o agendamento. "Quem vem do interior, da Zona Rural principalmente, precisa ter esse atendimento mais completo. Nós queremos reduzir essa logística e evitar que o paciente vá em vários lugares e não consiga resolver o que precisa. Queremos oferecer o máximo de atendimento possível em um só lugar", completou Diogo.

O Corujão do Maurício Bustani segue até o fim deste mês e, dentro deste prazo, está sendo avaliado o resultado da ação e a necessidade de levar a outros bairros. O horário de atendimento do Corujão é das 19h à meia-noite, de segunda a sexta-feira.

Farmácia

Quanto aos medicamentos que estavam em falta nas farmácias das unidades, a Semusa informa que 85% já estão disponíveis, mas existe ainda uma demanda que, ou a licitação fracassou ou o vencedor, apesar de já passado o prazo, ainda não entregou o medicamento. Neste caso, a Semusa garante que já estão sendo tomadas as medidas necessárias.

Com relação aos medicamentos da extinta Farmácia Popular, “é importante lembrar que além do posto Rafael Vaz e Silva e o CEM, que estão fazendo a entrega aos pacientes, existem as farmácias conveniadas da rede privada que fazem a dispensação dos medicamentos controlados”, concluiu o chefe de gabinete.