Rondônia, 11 de outubro de 2024
Geral

CPI das Usinas vai ouvir promotores e dirigentes ambientais

A Comissão Parlamentar de Inquérito que apura possíveis irregularidades na construção das Hidrelétricas de Santo Antonio e de Jirau, no Rio Madeira, decidiu convocar promotores de justiça do Ministério Publico Estadual e Federal e os dirigentes do Ibama, Instituto Chico Mendes e Secretaria do Meio Ambiente de Rondônia. Eles serão ouvidos na próxima sessão da CPI, dia 10 de novembro.


O Presidente da CPI, Deputado Tiziu Jidalias ressaltou que o objetivo não é paralisar as obras, mas sim defender Rondônia e os rondonienses. “Queremos respeito às leis ambientais e garantias de que após o fim das obras não tenhamos um caos social e econômico no Estado.

Wilber disse ainda que recebeu informações sobre demissões de rondonienses depois de 90 dias e a contratação de funcionários de outros estados e ainda do pouco impacto no comercio local. O parlamentar lembrou a campanha feita pelos empresários locais a favor das hidrelétricas, “e hoje esses mesmos empresários sequer são recebidos pela direção dos consórcios”. A mesma preocupação foi demonstrada pelo deputado Jair Mioto. O deputado Edson Martins questionou os valores das compensações pelas obras.

O Presidente da CPI, Deputado Tiziu Jidalias ressaltou que o objetivo não é paralisar as obras, mas sim defender Rondônia e os rondonienses. “Queremos respeito às leis ambientais e garantias de que após o fim das obras não tenhamos um caos social e econômico no Estado.

Kaká Mendonça revelou que esteve no sudoeste do Paraná, onde foram construídas varias hidrelétricas no Rio Iguaçu e citou o exemplo do município de Quedas do Iguaçu que tinha 10 mil habitantes e com as obras saltou para 25 mil. “E hoje vive um caos econômico, com milhares de desempregados, porque não se planejou nada para a fase pós usinas”.

Ameaças

O Presidente da CPI, Tiziu Jidalias confirmou que vem recebendo ameaças e sofrendo constrangimentos desde que a comissão iniciou seus trabalhos. Em Ariquemes, diz Tiziu – fui impedido de dar entrevistas a uma emissora de rádio por ordem do consorcio de Jirau, que mantém contrato com a emissora, e recebi informações de que a Força Nacional e a Policia Federal estão fazendo uma devassa em minha vida.

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