CPI das Usinas vai ouvir promotores e dirigentes ambientais

O Presidente da CPI, Deputado Tiziu Jidalias ressaltou que o objetivo não é paralisar as obras, mas sim defender Rondônia e os rondonienses. Queremos respeito às leis ambientais e garantias de que após o fim das obras não tenhamos um caos social e econômico no Estado.
Wilber disse ainda que recebeu informações sobre demissões de rondonienses depois de 90 dias e a contratação de funcionários de outros estados e ainda do pouco impacto no comercio local. O parlamentar lembrou a campanha feita pelos empresários locais a favor das hidrelétricas, e hoje esses mesmos empresários sequer são recebidos pela direção dos consórcios. A mesma preocupação foi demonstrada pelo deputado Jair Mioto. O deputado Edson Martins questionou os valores das compensações pelas obras.
O Presidente da CPI, Deputado Tiziu Jidalias ressaltou que o objetivo não é paralisar as obras, mas sim defender Rondônia e os rondonienses. Queremos respeito às leis ambientais e garantias de que após o fim das obras não tenhamos um caos social e econômico no Estado.
Kaká Mendonça revelou que esteve no sudoeste do Paraná, onde foram construídas varias hidrelétricas no Rio Iguaçu e citou o exemplo do município de Quedas do Iguaçu que tinha 10 mil habitantes e com as obras saltou para 25 mil. E hoje vive um caos econômico, com milhares de desempregados, porque não se planejou nada para a fase pós usinas.
Ameaças
O Presidente da CPI, Tiziu Jidalias confirmou que vem recebendo ameaças e sofrendo constrangimentos desde que a comissão iniciou seus trabalhos. Em Ariquemes, diz Tiziu fui impedido de dar entrevistas a uma emissora de rádio por ordem do consorcio de Jirau, que mantém contrato com a emissora, e recebi informações de que a Força Nacional e a Policia Federal estão fazendo uma devassa em minha vida.
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