Rondônia, 20 de novembro de 2024
Geral

Crédito fundiário apresenta resultados positivos em apenas um ano

Quando a força de vontade vence barreiras e o trabalho supera os obstáculos o resultado é mais do que certo. Assim aconteceu com José Alves da Rocha e Ana Leonidia de Jesus, Seu Zequinha e Dona Ziza, moradores da Gleba G, na Linha Gazoli, em Ji-Paraná.


Na propriedade encontra-se ainda, galinhas caipiras, mas a orientação do técnico da Emater é que ela passe a criar galinhas semi-caipiras – pintos de granjas alimentados com a mesma comida oferecida às caipiras. Esse método é mais barato e as aves são mais resistentes, além de estarem prontas para abate em menos tempo. “Enquanto a galinha caipira necessita de seis meses para ser abatida, a semi-caipira se desenvolve em três”, explica Veiga.

Oito meses após ter adquirido sua terra, Dona Ziza já fazia planos para diversificar a propriedade. Assistida por técnicos da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) a família foi inserida nos programas de governo estadual que apóiam a agricultura familiar. Já, naquela época, recebeu as primeiras sementes de feijão pelo projeto Semear - de distribuição de sementes qualificadas e, no início deste ano, plantou as sementes de milho e arroz, também adquiridas do Projeto Semear. “Foram 80 quilos de arroz e 40 quilos de milho”, diz José Carlos Cruz Veiga, engenheiro agrônomo, responsável pelo programa de crédito rural na Emater, em Ji-Paraná.

Na propriedade encontra-se ainda, galinhas caipiras, mas a orientação do técnico da Emater é que ela passe a criar galinhas semi-caipiras – pintos de granjas alimentados com a mesma comida oferecida às caipiras. Esse método é mais barato e as aves são mais resistentes, além de estarem prontas para abate em menos tempo. “Enquanto a galinha caipira necessita de seis meses para ser abatida, a semi-caipira se desenvolve em três”, explica Veiga.

Hoje a família se sente mais segura e traça novos planos. Ainda este ano pretende introduzir café, mandioca e frutíferas na propriedade. A casa foi reformada com recursos da venda da produção e Dona Ziza quer construir mais duas para abrigar os filhos casados. “Estou mais feliz porque todos os meus filhos estão aqui, juntos da gente, mas a casa já está pequena.”, diz Dona Ziza.

Margareth Regalado, extensionista da Emater que também assiste a propriedade, conta que está tentando inserir Dona Ziza no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo federal e no Programa de Habitação Rural, numa parceria entre governos federal/estadual e agricultor. O PAA promove a compra direta de produtos agropecuários produzidos por agricultores familiares com o objetivo de desenvolver a economia local, e os alimentos produzidos na propriedade são adquiridos e repassados para instituições devidamente cadastradas, garantindo assim a alimentação a diversos segmentos da população com insuficiente consumo alimentar. Já, o programa de Habitação Rural facilita a construção de casas na zona rural. “Nós teremos uma reunião, no dia 16 de abril para conhecermos as novas diretrizes desse Programa aqui no Estado”.

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