Crimes de liga camponesa não são combatidos, diz repórter
O jornalista Alan Rodrigues, que assinou reportagens da revista IstoÉ sobre a Liga dos Camponeses Pobres, afirmou que o Estado brasileiro não atua para combater os crimes cometidos pela liga em Rondônia. Segundo ele, a entidade é responsável por assassinatos, pela expulsão de produtores de suas terras e por ameaças à população local.
Rodrigues disse que o Exército e a Polícia Federal atuaram na repressão à liga no Pará, mas ignoram a situação do grupo em Rondônia, onde a liga ocuparia áreas de fronteira. O repórter afirmou que, ao visitar Rondônia e Pará, encontrou uma organização muito fortalecida nos dois estados. Em sua avaliação, o Estado brasileiro ignorou o crescimento da liga por acreditar que a luta armada se restringiu aos anos 60.
O jornalista informou que a Liga dos Camponeses Pobres foi formada em 1999, sendo que a primeira reportagem que ele fez sobre a ação do grupo foi há oito anos, em Minas Gerias. Ele disse que a liga só não prosperou em Minas porque o esquema de treinamento paramilitar foi descoberto.
As declarações foram feitas em audiência pública da Comissão de Agricultura que discute denúncias de que existem áreas em Rondônia sob o domínio armado da Liga dos Camponeses Pobres.
Veja Também
Selemed leva o título do campeonato de futebol soçaite do Sindeprof 2024
Recesso administrativo de servidores da Prefeitura de Porto Velho é suspenso
Prefeitura de Porto Velho conquista prêmio nacional com o trabalho de "Vacinação Sem Fronteira"
Trabalhadores avulsos do Porto de Porto Velho recebem mais uma remessa de cestas básicas do governo