Rondônia, 13 de dezembro de 2025
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“Cultura é investimento e não gasto”, diz presidente da Funcultural

“Cultura é investimento e não gasto”. A frase é do presidente da Fundação Cultural de Porto Velho (Funcultural), Marcos Nobre, proferida no contexto de algumas explicações dadas acerca de três shows realizados recentemente com apoio municipal. Segundo os cálculos da Funcultural, cerca de 635 mil reais foram aplicados nos eventos, sendo eles o show com a Banda Cidade Negra, o show com o cantor Alceu Valença e o show do cantor gospel, Fernandinho, que encerrou o evento “Marcha para Jesus”, na última quinta-feira (18).



Nobre disse que a Virada Cultural em São Paulo conta com investimentos da ordem de 14 milhões de reais e que esse investimento todo ocorre anualmente numa cidade com muitos problemas urbanos, sem que haja estranhamentos quanto a esse tipo de investimento. “A informação que a mídia nacional passa é que o show do Caetano Veloso, só o cachê, custou 150 mil reais, portanto, mais barato que os valores gastos aqui com os shows de Cidade Negra ou Alceu Valença. As pessoas não levam em conta que São Paulo e Rio de Janeiro são os eixos de cultura e que todos os artistas querem se apresentar lá. É óbvio que os gastos deles serão menores que os nossos para cada show. Depois, não existem tabelas para esses espetáculos. Cada artista cobra o que quer. Portanto, nossos custos são maiores para atrair os artistas e também são maiores nossos custos com infraestrutura para a realização de shows”, afirmou.

Nobre salientou também a presença na cidade de muitas pessoas atraídas de outras regiões para acompanharem os eventos. Isso significa considerar gastos com hotéis, lanchonetes, restaurantes e táxis. Também houve estímulo às atividades dos pequenos ambulantes e dos profissionais ligados a realização de grandes eventos, tais como técnicos de som, de palco, de iluminação etc.

Nobre disse que a Virada Cultural em São Paulo conta com investimentos da ordem de 14 milhões de reais e que esse investimento todo ocorre anualmente numa cidade com muitos problemas urbanos, sem que haja estranhamentos quanto a esse tipo de investimento. “A informação que a mídia nacional passa é que o show do Caetano Veloso, só o cachê, custou 150 mil reais, portanto, mais barato que os valores gastos aqui com os shows de Cidade Negra ou Alceu Valença. As pessoas não levam em conta que São Paulo e Rio de Janeiro são os eixos de cultura e que todos os artistas querem se apresentar lá. É óbvio que os gastos deles serão menores que os nossos para cada show. Depois, não existem tabelas para esses espetáculos. Cada artista cobra o que quer. Portanto, nossos custos são maiores para atrair os artistas e também são maiores nossos custos com infraestrutura para a realização de shows”, afirmou.

Levando em conta esses e outros pontos similares, Nobre acredita poder considerar lazer e cultura como peças fundamentais para o desenvolvimento sociocultural da região e fator eficiente de fomento à economia e ao desenvolvimento social da região. “Com base nessa certeza a Funcultural se vê motivada a continuar realizando diversos outros grandes eventos ao longo deste e do próximo ano”, finalizou o presidente.

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