Decisão sobre fim da obrigatoriedade do diploma de jornalismo é irreversível
Ao comentar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STJ) que acabou com a obrigatoriedade do diploma para a profissão de jornalista, o advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, afirmou hoje (18) que será preciso muita criatividade por parte dos sindicatos e associações para reverter a situação.
Ele lembrou que o mercado já se utilizava de profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas. Segundo o ministro, o fim da obrigatoriedade do certificado imposto pelo STF pacifica a situação.
Questionado se há possibilidade de reembolso por parte das faculdades para quem fez o curso de jornalismo e se sente lesado pela decisão, Toffoli avaliou que não é porque a exigência do diploma caiu que o curso não foi dado. Para o ministro, quem assistiu às aulas terá vantagem do ponto de vista do mercado sobre os demais candidatos a uma vaga de jornalista. Não há exclusividade, mas ele tem habilitação.
Ele lembrou que o mercado já se utilizava de profissionais sem diploma e que atuavam como jornalistas. Segundo o ministro, o fim da obrigatoriedade do certificado imposto pelo STF pacifica a situação.
Apesar de admitir que a AGU, desde a gestão anterior, atuou no sentido da defesa do diploma, Toffoli lembrou que cabe ao órgão defender a constitucionalidade das leis e que, a partir de agora, a atividade é livre de fiscalização uma vez que qualquer pessoa, mesmo com ensino médio, pode atuar como jornalista.
O Judiciário é aquele que vai dizer se a lei é ou não contrária à Constituição e, nesse caso, ele entendeu que a exigência de um diploma afronta a liberdade de manifestação e de expressão do pensamento.
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