Decoração natalina revolta moradores da Capital, mas será mantida, afirma Prefeitura

A decoração natalina da Capital não agradou a maioria da população, que se manifestou nas redes sociais questionando a utilização de pneus decorados pelas vias da cidade. Mas mesmo assim será mantida, anunciou a coordenadora municipal de Turismo, Camila Schiavinato Canova Lagares, no cargo desde a gestão do ex-prefeito Roberto Sobrinho.

Paulo Freitas, comerciante, diz que mora na capital há 20 anos, ama a cidade e se sente ridicularizado com os enfeites natalinos deste ano. “Isso é ridículo. É uma humilhação para a nossa cidade se compararmos com as cidades do interior e da região”, lamentou. Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a decoração deve ser mantida e incrementada com a iluminação.
 
Nas redes sociais não se fala em outro assunto. A decoração virou motivo de chacota para moradores dos municípios do interior, onde as cidades estão bem iluminadas e enfeitadas para o Natal, e causa revolta aos moradores de Porto Velho. “Alguém de alguma cidade do país ou quem sabe do mundo já viu coisa mais horripilante que essa ‘decoração’ natalina da cidade de Porto Velho?”, questionou o internauta Kemuel Lopes, em publicação no Facebook acompanhada de foto de uma das árvores decorativas. “Desde 1987 resido na cidade de Porto Velho. Nunca vi uma decoração de Natal tão horrível, quanto a deste ano. Desafio qualquer pessoa postar decoração pior do que esta”, desafiou o revoltado Anderson Nascimento

Paulo Freitas, comerciante, diz que mora na capital há 20 anos, ama a cidade e se sente ridicularizado com os enfeites natalinos deste ano. “Isso é ridículo. É uma humilhação para a nossa cidade se compararmos com as cidades do interior e da região”, lamentou. Segundo a Assessoria de Comunicação da Prefeitura, a decoração deve ser mantida e incrementada com a iluminação.
 
A população questiona ainda o perigo dos pneus se tornarem foco de dengue, principalmente por se tratar de período chuvoso. A Assessoria garante que os pneus passaram por inspeção das Secretarias de Meio Ambiente e de Saúde, e foram furados para evitar o acúmulo de água em seu interior.