Rondônia, 02 de novembro de 2024
Geral

Defesa Civil alerta moradores sobre possível alagação em Porto Velho

Casas no Bairro Balsa podem ser atingidas (Foto: Uil Cavalcante)

A Defesa Civil de Porto Velho está emitindo um alerta aos moradores do Beco do Gravatal, Beco do Birro, Bairro Balsa, Nacional, Vila Candelária e Vila do Santo Antônio por conta de uma possível cheia da região provocada pelo aumento do nível do Rio Madeira nos próximos dias. A previsão é que comece a ocorrer a partir desta quinta-feira (2) quando o nível do rio pode chegar a 14,30 metros. A cota do rio nesta quarta marcou 14,08 metros.

“Nós recebemos uma nota da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que é quem controla a quantidade de água na usina, eles tem uma cota operativa que não pode exceder então a gente foi informado desse possível aumento do rio nos próximos dias. Não podemos afirmar que vai haver uma inundação nessas localidades, por isso que estamos visitando casa por casa e alertando os moradores. Isso é para caso do nível do rio aumentar, eles não sejam pegos de surpresa e percam tudo que possuem ou até mesmo a própria vida”, esclarece o diretor da Defesa Civil, Marcelo Santos.

De acordo com Santos, aproximadamente 150 famílias podem ser afetadas. É o caso da auxiliar de serviços gerais Antônia Leite Pinheiro, de 54 anos. Ela ficou surpresa ao saber da notícia de uma possível inundação. “Eu estou com medo porque não tenho para onde levar minha família caso isso aconteça. Vou ter que ir para a casa de parentes porque aqui eu não fico ainda mais depois dessa notícia, prefiro não arriscar”, diz a moradora do Beco Gravatal.

Morando na mesma região há mais de 32 anos, o aposentado Aldenor de Sousa observa a água se aproximar, mas ainda guarda a esperança de não ser atingido. “Por enquanto a água não chegou até nossa casa e se chegar nós não temos para onde ir. Vou ser obrigado a alugar uma casa para me abrigar com minha família”, afirma o aposentado Aldenor de Sousa.

Na Vila da Candelária, Gracinéia Barbosa reside há mais de 10 anos. “Como a gente não tem para onde ir, vai ser o jeito ficar aqui pra ver se a água vai chegar até nossa casa. Se chegar, ai sim nós vamos ter que sair e ir para um lugar seguro”, garante a moradora.

O diretor da Defesa Civil de Porto Velho explica que a equipe do órgão, acompanhado de psicólogos e assistentes sociais tentam conscientizar os moradores para que possam sair em segurança.

Na Vila Candelária, casas já começam a ficar dentro d'água (Foto: Uil Cavalcante)

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