Defesa Civil continua retirando moradores de áreas alagadas; preocupação agora é com a BR-319
Com mais de 100 famílias retiradas de casa por conta da cheia do Rio Madeira em Porto Velho, a Defesa Civil continua auxiliando os moradores e os levando para abrigos ou casa de parentes. Nesta quinta-feira (6), equipes estavam nos bairros Triângulo, Nacional e também no Beco Gravatal (Bairro São Sebastião II). O rio chegou a cota de 17,34 metros, mas oscilou e voltou está em 17,25 metros.
Além dos três bairros, também há famílias na Vila da Candelária, Panair, Estrada do Belmont, Cain N’Água, Baixa União e nos distritos e localidades do Baixo Madeira. No Ramal Maravilha, as famílias só saem de barco, pois a estrada está totalmente interditada.
Já é possível ver água também em várias ruas na região Central e também na BR-319, logo após a ponte. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recomenda que os motoristas redobrem a atenção ao trafegarem pelo local, apesar de, nesta quarta-feira, a lâmina d’água que cobria ter a pista ter reduzido levemente.
Nessa região também está localizada a distribuidora de gás Fogás, que em 2014 teve que paralisar parte das atividades por causa da enchente histórica. Neste ano, por meio de nota, a empresa disse que está acompanhando o nível do rio e “até os 18 metros acreditamos ser possível operar na planta a plena capacidade. Acima desse patamar, temos vários planos de contingência que nos permitirão continuar a suprir nossos clientes de forma regular”.
Veja Também
Cheia do Madeira já atingiu mais de 700 famílias em Porto Velho
Madeira mantém nível de 17,23 metros e Exército ajuda na remoção de famílias
Rio Madeira começa a alagar complexo Madeira-Mamoré, em Porto Velho
Concluída obra de elevação da pista da BR-319, logo após a ponte do Madeira