Deficiente, criança de 3 anos quebra o fêmur ao ser jogada contra a parede pelo pai
Uma menina de três anos de idade deu entrada no Pronto-Socorro do Hospital Municipal Laura Maria Carvalho Braga, com uma grave fratura no fêmur, lesões na testa e hematomas pelo corpo na noite de domingo em Ouro Preto do Oeste (RO). No hospital, os avós maternos relataram que a criança é deficiente e teria sido arremessada pelo próprio pai contra a parede de casa. Já a mãe da criança, em estado de embriaguez, garantiu que a filha teria caído dos braços do pai. A menina foi transferida para o Hospital Regional de Ji-Paraná.
De acordo com relatos dos profissionais que atenderam a criança, a mãe chegou ao hospital com a filha em completo estado de embriaguez e contou que ela tinha caído dos braços do pai e se machucado. Em seguida, os avós maternos desmentiram a história contada pela mãe da criança e afirmaram que o pai, de iniciais L.R.L., de 30 anos, foi quem jogou a menina contra a parede de um cômodo da casa, e por isso ela apresentava uma fratura tão séria. O casal e a criança residem no Bairro Alvorada, setor Industrial. O motivo da agressão não foi informado.
O estado de saúde da criança deficiente, frágil, que não anda, não fala, chocou os servidores do plantão que tiveram a rotina alterada. Indignados com a atitude covarde, eles imediatamente acionaram o Conselho Tutelar e a Polícia Militar, que registrou a agressão com lesão como violência doméstica. Os conselheiros tutelares acompanharam a criança até Ji-Paraná. A mãe da vítima não acompanhou e o pai sequer apareceu no hospital.
O avô e a avó, bastante revoltados com a situação, disseram na recepção do hospital que a criança é vítimas de maus tratos e a mãe costuma beber muito, não cuidando do filho. A enfermeira que atendeu a criança disse que ela tem estatura abaixo da média, pouco peso e é muito debilitada. A mãe da criança, segundo as enfermeiras, desacatou os funcionários do hospital e até a Polícia Militar.
Parentes de pessoas que buscavam atendimento, e estavam internados no pronto-socorro, ficaram revoltadas com o estado de dor e de choro da criança, e disseram que se o da menina tivesse aparecido no local, ele provavelmente seria linchado. “Se esse miserável aparecesse aqui nós íamos lhe dar uma surra pra ele deixar de ser covarde”, comentou um acompanhante de paciente, revoltado com a cena que presenciou.
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