Rondônia, 24 de novembro de 2024
Geral

Delegado assassino vai a julgamento nesta quarta-feira em Porto Velho

O delegado Loubivar de Castro Araújo irá a julgamento no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho, nessa quarta-feira (19). Ele matou, dentro da Corregedoria da Polícia Civil, José Pereira da Silva Filho, que também era delegado policial. O crime ocorreu no dia 3 de outubro de 2016.



Embora o denunciado alegue que o fato ocorreu em legítima defesa, os indícios apontam que o réu cometeu um crime premeditado, por isso deverá ser julgado pela sociedade, isto, é pelo Tribunal do Júri, no qual os juízes que atuam no julgamento são pessoas da sociedade e o papel do juiz de direito é presidir e aplicar, se o réu for condenado, a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de prisão que o réu deverá cumprir.

No dia 3 de outubro de 2016, o acusado foi resolver uma situação de atestado médico no prédio da Corregedoria da Polícia Civil, situado na Avenida Pinheiro Machado com a Rua João Goulart, se deparou com seu desafeto e acabou disparando dois tiros contra ele com uma pistola .40, causa da morte da vítima, conforme laudo pericial.

Embora o denunciado alegue que o fato ocorreu em legítima defesa, os indícios apontam que o réu cometeu um crime premeditado, por isso deverá ser julgado pela sociedade, isto, é pelo Tribunal do Júri, no qual os juízes que atuam no julgamento são pessoas da sociedade e o papel do juiz de direito é presidir e aplicar, se o réu for condenado, a dosimetria da pena, ou seja, o tempo de prisão que o réu deverá cumprir.

O crime
Para o Ministério Público não há dúvida que o crime foi premeditado. “No dia dos fatos, o denunciado encontrou o momento para eliminar a vida da vítima. Para tanto, agiu de surpresa, dirigindo-se ao local indicado, encontrou-a sentada, distraída e trabalhando, momento que sacou sua arma e, sem nada dizer, efetuou dois disparos de arma de fogo. Dessa forma, o denunciado utilizou-se de recurso que impossibilitou a defesa de José Pereira da Silva Filho.”

A principal tese de defesa é que Loubivar reagiu antes de ser baleado. E cita que o revolver da vítima estava em cima da mesa, pronto para ser usado. A perícia técnica, no entanto, refutou com veemência essa tese.

Ele foi preso logo após o crime. A vítima, o delegado José Pereira, foi morta com dois tiros no prédio da Corregedoria da Polícia. Os tiros atingiram o tórax da vítima, que morreu no local.

SIGA-NOS NO

Veja Também

VÍDEO: Delegado assassino sai algemado da corregedoria

Delegado assassino é indiciado por homicídio qualificado e crime hediondo

Defesa tenta soltar delegado assassino; juiz manda MP se manifestar

Justiça nega liberdade: delegado assassino disse que pai era matador e que também não tinha medo de matar

Tribunal de Justiça mantém delegado assassino na cadeia

STJ nega liberdade a delegado assassino de Porto Velho

Delegado assassino vai à júri popular em Porto Velho; confira íntegra da sentença

Tribunal de Justiça nega novo habeas corpus a delegado assassino; ele alegou agora que está doente

Começa julgamento de delegado que matou colega na Corregedoria da Polícia Civil

Delegado assassino de Porto Velho é condenado a 14 anos de prisão