Rondônia, 05 de novembro de 2024
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DENIS BAÚ FAZ ACORDO COM OPOSIÇÃO, PEDE TEMPO PARA LIMPAR SUJEIRA E PROMETE CONVOCAR NOVAS ELEIÇÕES EM 4 MESES

Com a intervenção no Sesi e Senai, entes que representam 90% do orçamento da Federação das Indústrias de Rondônia (Fiero), realizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o presidente da instituição, Denis Baú, jogou a tolha e chamou a oposição para um acordo. Em troca de 4 meses de tranquilidade na presidência, Denis prometeu convocar novas eleições e ainda o apoio de 5 sindicatos que estão ligados a sua gestão, entre os quais inclusive o Sindvest e o Sindgraf, acusados de superfaturar serviços pela Comissão de Fiscalização criada pela Junta Administrativa, que assumiu a Fiero por poucos dias com o afastamento de Denis Baú da presidência. Na verdade, o atual presidente da federação quer silenciar as investigações sobre contratos de manutenção de veículos – R$ 450 mil firmados com uma oficina para três carro motor 1.0- compra de uniformes e material gráfico acima do preço praticado no mercado local e o gasto de R$ 1,7 milhão com uma empresa para apresentação de filmes no interior do Estado. O pacto já foi aceito pelas principais correntes oposicionistas da Fiero. Agora, a briga é pela apresentação de uma chapa única de consenso. Existem três nomes na disputa: Chagas Neto, Edmilson Matos Cândido e Adélio Barafaldi. Esses três empresários tem apoio de parte dos 19 sindicatos, mas ainda nenhum deles tem maioria para se impor.

Junta Administrativa tentou esse pacto

Os dirigentes da Junta Administrativa – Edmilson Matos, Alan Gurgel e Guiliano Borges – haviam proposto um acordo semelhante com os sindicatos que são atrelados a gestão de Denis Baú. Mas com uma diferença, o presidente da Fiero estaria fora dessa conjuntura. Na época, Giuliano e Alan proibiram declarações de qualquer membro da Fiero a imprensa, principalmente sobre as denúncias de superfaturamento na compra de materiais e prestação de serviços. A ideia era elege Edemilson presidente e os empresários Alan Gurgel e Giuliano Borges seriam eleitos delegados junto a CNI.
Quando Denis Baú voltou ao cargo detectou que houve manobra da Junta Administrativa para incrimina-lo. Inclusive, assessores de Denis confirmaram que Giuliano tirou processos da Fiero e levou para sua empresa, a Engecom, para que seus funcionários fizessem a análise dos balancetes de prestação de serviços. O assunto também virou alvo de uma investigação pedida por Denis Bau porque os documentos não poderiam ter sido retirados da federação.

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