Denunciados podem ser condenados a mais de 300 anos de prisão

Os acusados do massacre no Urso Branco que estão sendo julgados a partir desta segunda-feira podem ser condenados a mais de 360 anos de prisão, estimam as autoridades.

Estão sendo julgados José Raimundo de Jesus dos Santos, preso em Ariquemes; Márcio Viana da Silva, preso no Urso Branco e Raimundo Batista Valente, preso na Colônia Penal da capital. Logo no início do julgamento, o réu Márcio Viana foi retirado do plenário por determinação do juiz, pois tentava tumultuar os trabalhos. A acusação é feita pelos promotores de Justiça Ademir José de Sá e Júlio César Tarrafa. Além da Defensoria Pública, a defesa é feita também por advogados particulares.
O julgamento começou para três réus. Eles são acusados de homicídio qualificado que, tecnicamente, pode resultar em pena individual mínima de 144 anos, e máxima de 360 anos caso o júri entenda que cada um teve participação direta nos doze crimes. O detento Márcio Viana da Silva, que estava preso em Rolim de Moura, tentou tumultuar o julgamento e foi retirado da sala por ordem do juiz. Ele já havia sido condenado a 400 anos de reclusão pela chacina ocorrida em 2002.