Rondônia, 24 de fevereiro de 2025
Geral

Denúncias levam comissários a fiscalizar praça Aluísio Ferreira em Porto Velho

Dez comissários de menores do Juizado da Infância e da Juventude da comarca de Porto Velho, com apoio de agentes da polícia civil das Delegacias Especializadas de Apuração de Atos Infracionais - DEAAI e Jogos e Diversões, fizeram nesta quarta-feira, 18, uma fiscalização na praça Aluísio Ferreira, área central da Capital. O trabalho teve por objetivo averiguar a veracidade das denúncias feitas pela população via telefone ao Juízo.



Para a autônoma Eunice dos Santos Ferreira, a iniciativa do Juizado da Infância foi fundamental para coibir os grupos de jovens que experimentam esses tipos de substâncias e acabam influenciando os demais. "Para se ter uma idéia, tem dias em que eles bebem tanto o "refri-batizado" que chega dar dó ver alguns deles completamente tonto. E isso não é só menino não, meninas também entram no embalo. Sabe, apesar de lamentar, dou graças a Deus quando eles ficam apenas por ali, pois já tiveram dias em que algazarras e brigas ocorreram nas proximidades dos lanches. A agressividade é tanta que se faz necessário chamar a polícia", desabafou.

Segundo José Ricardo, os adolescentes flagrados fumando e portando carteiras de cigarros em seus bolsos e bolsas foram encaminhados ao Juizado da Infância para que os pais fossem buscá-los. Ainda de acordo com ele, o tempo de permanência da equipe na praça foi de uma hora e meia, tempo este suficiente para observar que uma grande parte dos adolescentes (meninos e meninas) que saía dos colégios vizinhos a praça não vão para suas residências e sim aglomeram-se em grupos para fazer uso de drogas ilícitas. "Eles foram se chegando, amontoando-se e mesmo com a nossa presença não se intimidaram em fazer uso do cigarro. Fato este que é lamentável, pois como seres em desenvolvimento jamais poderiam utilizar este tipo de produto".

Para a autônoma Eunice dos Santos Ferreira, a iniciativa do Juizado da Infância foi fundamental para coibir os grupos de jovens que experimentam esses tipos de substâncias e acabam influenciando os demais. "Para se ter uma idéia, tem dias em que eles bebem tanto o "refri-batizado" que chega dar dó ver alguns deles completamente tonto. E isso não é só menino não, meninas também entram no embalo. Sabe, apesar de lamentar, dou graças a Deus quando eles ficam apenas por ali, pois já tiveram dias em que algazarras e brigas ocorreram nas proximidades dos lanches. A agressividade é tanta que se faz necessário chamar a polícia", desabafou.

Um rapaz que não quis se identificar disse à equipe de policiais que, além deste consumo exacerbado de cigarro e bebida, existem pessoas que também estão comercializando substâncias entorpecentes (maconha e cocaína) aos alunos. "Eles chegam montados em bicicletas e motos. Conversam com alguns alunos e logo em seguida saem. É perceptível a comercialização, tanto que os ambulantes não fornecem mais os guardanapos, pois são utilizados para enrolar o fumo", comentou.

Intensificação

O chefe de operações do comissariado José Ricardo disse que irá intensificar as fiscalizações na praça Aluísio Ferreira. "Pretendemos com isto diminuir ao máximo a problemática existente. Esse trabalho será feito também em outras praças próximas a outros colégios, porém, no momento, o foco principal será esta localizada na Avenida Farquar", ressaltou.

Denúncia

As pessoas devem continuar participando de forma ativa junto ao comissariado, denunciando qualquer prática que atente contra os direitos e deveres de crianças e adolescentes. Para isto basta ligar nos telefones: (69) 3217- 1264 ou 1270. Também encontra-se disponível o número do plantão: (69) 8425-4443. Toda informação será averiguada e o nome do denunciante mantido em sigilo absoluto.

Pais ou responsáveis legais

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n. 8.069/90, traz dispositivos que penalizam os pais ou responsáveis legais de crianças e adolescentes que não cumprem o que determina a legislação. É fundamental que estes saibam o que seus filhos andam fazendo, com quem estão andando, se estão usando drogas ilícitas e seus horários de chegada em casa. "A maioria dos responsáveis sequer sabe que assim como seus filhos também podem receber punições, inclusive financeiras, por meio de multas. Portanto, é imprescindível o acompanhamento educacional e principalmente as suas rotinas diárias", concluiu José Ricardo.

SIGA-NOS NO Rondoniagora.com no Google News

Veja Também

Polícia encaminha mulher à delegacia durante operação do comissariado

MPF recomenda que escolas públicas de Rondônia exijam carteira de vacinação de estudantes no ato da matrícula

Agevisa alerta sobre cuidados com transmissão de doenças virais no Carnaval

TCE-RO detecta melhorias, mas diz que UPAs de Porto Velho ainda têm problemas

AddThis Website Tools