Rondônia, 19 de maio de 2024
Geral

Depósitos de veículos da PRF podem se tornar criadouros do mosquito Aedes aegypti

Expostos a sol e chuva, os veículos apreendidos em blitz da Polícia Rodoviária Federal (PRF), ou mesmo em acidentes nas rodovias federais, ficam guardados nos pátios até que os donos regularizem as pendências ou a Justiça determine o que pode ser feito. Enquanto isso, eles podem se tornar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, já que nos locais não há cobertura. Para evitar que isso aconteça, os agentes fiscalizam diariamente o local e eliminam o que houver de água parada.

De acordo com o inspetor João Bosco Ribeiro, existem hoje mais de 500 veículos apreendidos nos pátios da PRF e a maioria tem pendências judiciais que precisam esperar que seja sanada e a Justiça decida para quem vai o veículo. “Esses veículos com restrição precisam ficar lá porque a polícia judiciária não possui depósito. Desta forma, eles não podem ir a leilão como os outros veículos. E assim, os nossos agentes verificam diariamente todos os veículos, mas como ferro é altamente absorvente de calor, quase não há acúmulo de água”, explica Ribeiro.

Outra medida para evitar que haja veículos por muito tempo nos pátios, são os leilões. Desde dezembro, a corporação já realizou leilões em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Jaru. Ribeiro diz que a os leilões ocorrem a cada 90 dias aproximadamente, e isso tem evitado que o veículo ocupe espaço por muito tempo. “Outra medida que vai nos ajudar muito é a contratação de pátios terceirizados. Acredito que ainda no primeiro semestre deve ocorrer a licitação e até julho, já teremos um empresa prestando serviço, com boa estrutura, pátio coberto e que vai evitar a exposição dos veículos a sol e chuva”, finaliza inspetor Ribeiro.

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