Rondônia, 13 de dezembro de 2025
Geral

Depressão levou jovem a tentar se matar; não há mais risco de morte

Oito horas após o acidente envolvendo o bacharel em Direito Marcelo Bruno Gudin de Souza, 26, que se atirou embaixo de um caminhão na manhã de hoje, detalhes sobre o acidente e o quadro clínico atual do rapaz foram divulgados pela família minutos atrás.
Falando ao FOLHA DO SUL ON LINE, uma irmã de Marcelo disse que ele acabou de passar por uma cirurgia e que, apesar do traumatismo craniano decorrente do atropelamento, não há risco de morte. Outros ferimentos, como fraturas, também não devem comprometer a recuperação do jovem, nem deixar seqüelas. Ele deve ficar alguns dias na UTI, em observação.
O procedimento cirúrgico, que durou quase três horas, foi comandado pelo neurocirurgião Sérgio Belém. O médico teve que usar seu próprio material, já que o Hospital Regional, onde foi feita a intervenção, não dispunha dos itens necessários. A família Gudin fez questão de destacar o desprendimento e a dedicação do profissional de saúde que, avaliam, “salvou a vida” do acidentado.
DEPRESSÃO – Em conversa com o site, a oficial de justiça Marli Gudin, irmã de Marcelo, revelou que, desde o ano passado, quando se graduou em Direito, pela Avec, ele vinha apresentando um quadro grave de depressão. Apesar de sua presença freqüente numa igreja evangélica, seu isolamento era visível e preocupava a todos.
FUGA DO HOSPITAL – Poucos minutos antes de tentar se matar, atirando-se sob o caminhão-caçamba, na BR 364, o futuro advogado estava internado no Hospital Bom Jesus. Em virtude dos surtos que sofria, uma outra irmã, Márcia, o acompanhava. Foi a ela que o jovem pediu para deixar os aposentos e ir ao banheiro.
Sem que a acompanhante percebesse, o rapaz pulou uma das janelas da unidade de saúde particular e correu para a rodovia que corta Vilhena. Parecendo estar em transe, abriu os braços e correu para a frente do enorme veículo, cujo motorista não conseguiu frear antes do choque. Por sorte, apesar da violência do impacto, o irmão do vereador Marquinhos Bacana poderá utilizar seu “livramento” em eventuais testemunhos na Igreja Sal da Terra, à qual pretende voltar a freqüentar.

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