DEPUTADO FEDERAL DE MINAS QUESTIONA OBRAS TEMERÁRIAS DA SCHAHIN EM RONDÔNIA

O representante de Minas corroborou as denúncias de que a Schahin já tem histórico de maus serviços prestados na construção de barragens. Lembrou dos acidentes da PCH de São Joaquim e de Calheiros. E já não é de hoje que a Schahin freqüenta a página de escândalos do noticiário policial. Lembro-me de que na CPI dos Correios, da qual tive a honra de ser o sub-relator, ela foi relacionada como beneficiária de recursos supostamente frios do Banco Santos, da ordem de R$ 10 milhões. Além disso, essa desastrada empresa teria recebido R$ 300 mil do empresário Marcos Valério para diversas atividades fraudulentas, discursou.
Carlos Willian chamou a atenção do Governo brasileiro para os contratos firmados entre a Schahin e a Petrobras, em razão das obras temerárias em Rondônia e outros estados. Só Deus sabe às quantas vai o risco a que um dos nossos maiores patrimônios nacionais está submetendo-se, na hipótese de continuar a operar com uma empresa tão temerária, explicou.
ACIONISTAS NO PREJUÍZO
A PCH Belém, que administra a usina do Apertadinho, é formada por pequenos, médios e grandes acionistas dos fundos de Pensão do Rio de Janeiro e de Santa Catarina. Uma reunião realizada em São Paulo nesta semana mostrou a grande preocupação dos acionistas com os rumos da obra e os prejuízos deixados pela Schahin, que será responsabilidade judicialmente pela destruição da barragem e pelo acidente ambiental. Por outro lado, a CEBEL se comprometeu a recuperar toda área degradada e colocar 1 milhão de peixes no lago. Serão peixes produzidos a partir de matrizes colhidas no próprio rio.
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