Desabrigados da cheia se negam a desocupar prédios públicos em Porto Velho
A Defesa Civil de Rondônia ainda não sabe qual medida vai adotar para convencer as 1.487 famílias alojadas em abrigos públicos para que desocupem os prédios onde estão. Os desabrigados estão espalhados em 43 abrigos públicos, a maioria escolas, que precisam ser desocupadas para que o ano letivo seja iniciado.
Mas nem toda essa estrutura foi suficiente para convencer os atingidos pela cheia do rio madeira a saírem pacificamente dos locais onde estão a mais de quarenta dias. As vitimas da cheia alegação falta de estrutura e dizem que preferem permanecer onde estão.
O impasse entre governo e desabrigados vem ganhado proporção a cada dia, e a Defesa Civil diz está preocupada com a “rebeldia” das famílias. “A gente sabe que tem pessoas resistentes mesmo, mas não iremos usar de nenhuma fora policial para desocupar os lugares. Iremos recorrer a outros órgãos e comunicar o fato a OBA, MPF, enfim, vamos buscar os meios legais”, disse o coronel Demargli Farias, coordenador de Comunicação do Corpo de Bombeiros em Rondônia.
Segundo Farias, a previsão é que a remoção das famílias comece a partir do próximo domingo (6). Antes, garante ele, as equipes da Defesa Civil irão levar algumas vitimas da enchente para conhecerem o local e constatarem a estrutura disponível no novo abrigo.
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