Devedores de ICMS e IPVA terão nomes enviados ao SPC e Serasa
Débitos decorrentes de impostos ou multas não pagas, como ICMS e IPVA, por exemplo, viram Créditos da Dívida Ativa (CDA). Esses documentos agora são enviados aos cartórios de protestos de títulos de Rondônia, tendo como consequência a inclusão dos contribuintes devedores em cadastros de mal pagadores, como SPC e Serasa. A iniciativa decorre de lei estadual que regulamenta o procedimento. Os resultados das primeiras notificações foram apresentadas em reunião nesta quarta-feira, 6/3, na Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), em Porto Velho.
Para o corregedor, além do Estado, que economiza recursos e recebe dívidas de maneira mais rápida, o Judiciário também comemora a desoneração das varas de execuções fiscais, onde tramitam os processos de cobrança de correntes dos CDAs. Um processo, com todos os ritos necessários ao cumprimento das leis e a grande demanda judicial existente, leva, em média, cinco anos para ser solucionado com o pagamento dos créditos.
Esse procedimento foi possível graças à aprovação pela Assembleia Legislativa da Lei 2.913/2012, de iniciativa da Procuradoria-Geral do Estado. Quando uma pessoa física ou jurídica é protestada, o nome dela vai diretamente para órgãos de proteção ao crédito como o SPC, Serasa e outros órgãos de cobrança, uma vez que o objetivo final será o cumprimento da obrigação e via de consequência a quitação da dívida. O protesto é uma das alternativas de que se vale a Fazenda Pública Estadual para o recebimento de seus créditos.
Para o corregedor, além do Estado, que economiza recursos e recebe dívidas de maneira mais rápida, o Judiciário também comemora a desoneração das varas de execuções fiscais, onde tramitam os processos de cobrança de correntes dos CDAs. Um processo, com todos os ritos necessários ao cumprimento das leis e a grande demanda judicial existente, leva, em média, cinco anos para ser solucionado com o pagamento dos créditos.
O juiz auxiliar da Corregedoria, Rinaldo Forti, afirma que os resultados exitosos da inciativa, com quase 30% de quitação de forma tão célere, são apenas o começo dos benefícios da alteração, discutida pela CGJ com a PGE antes do envio ao projeto para o Legislativo e sanção do Executivo. Segundo pontuou o magistrado, a agilidade da cobrança desses Créditos da Dívida Ativa diminui os custos para o Estado; há menos demandas judicializadas e celeridade do recebimento de créditos, com incremento à receita estadual.
A procuradora-geral adjunta Jane Mayhone, o procurador do Estado Luiz Cláudio Vasconcelos de Carvalho, da Procuradoria da Dívida Ativa da PGE; e a presidente do IEPTB/RO, Luciana Fachin, também participaram da reunião, que foi aberta à imprensa.
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