Divergência de laudos é arma da defesa de acusado no caso Naiara
A defesa de Richardison Bruno Mamede das Chagas, um dos acusados da morte da estudante Naiara Karine vai se basear na divergência de laudos apresentados ao juízo. Os acusados gravaram os abusos contra a estudante e o celular foi apreendido pela Polícia. Realizada perícia, um dos exames apontou que as digitais não coincidiam.
O acusado é agente penitenciário e a defesa alega que ele estava trabalhando no momento do crime. O advogado de Francisco da Silva Plácido também alega que ele estava longe de Porto Velho no dia do crime.
Richardson Bruno Mamede das Chagas, Francisco da Silva Plácido e Wagner Strogulski de Souza foram denunciados pelo Ministério Público ainda por estupro e ocultação de cadáver.
Segundo consta nos autos, em janeiro de 2013 a acadêmica teria sido abordada em via pública, por volta das 13 horas, e obrigada a subir na garupa de uma motocicleta. Ameaçada, ela foi levada para Estrada da Penal, e, num terreno baldio, foi violentada sexualmente, além de sofrer também requintes de perversidade, sendo asfixiada com uma espécie de cordão. Em seu corpo foram identificados mais de vinte golpes, provocados por um instrumento perfurante.
Marco Antônio Chaves da Silva, também acusado de participar do crime, foi julgado em março de 2014. Ele foi condenado a 24 anos de reclusão e cumpre pena no regime fechado.
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