Rondônia, 08 de dezembro de 2025
Geral

DNIT anuncia recapeamento total da BR-364 ainda este ano

Os problemas causados aos usuários da BR-364, a cada temporada de chuvas, pelos buracos que resistem a todas as tentativas de reparação das pistas pelas empresas contratadas para a conservação da rodovia não vão mais ocorrer no final de 2008. O otimismo é do superintendente regional do DNIT, José Ribamar da Cruz Oliveira, que anunciou ontem o recapeamento total da BR, desde a divisa com o Mato Grosso até à divisa com o estado do Acre. O trabalho será realizado em duas etapas. A primeira delas, mais adiantada, atingirá o trecho de Porto Velho ao Acre, cujo projeto deverá ser entregue ao órgão pela Strata Engenharia nos próximos dias, permitindo a abertura de licitação para a obra. O DNIT está também contratando projeto semelhante para o trecho Porto Velho – Vilhena, o que permitirá que as obras de recuperação sejam iniciadas até o mês de agosto.
Oliveira lembrou também que a aproximação do final do período chuvoso permitirá ao mesmo tempo a efetiva retomada de um trabalho mais consistente de conservação da rodovia, o que possibilitará uma situação satisfatória do asfalto até o recapeamento. Segundo ele, as obras da duplicação da BR-364, de Candeias até o acesso à Unir poderão agora ser efetivamente retomadas, com a construção da rotatória próxima ao acesso da Jatuarana, trevo de Candeias, remodelação do trevo do Roque, passarelas e sinalização. A nova ponte de Candeias está quase concluída, já que as chuvas não prejudicaram o trabalho e em pouco tempo poderão ser construídos os acessos para a sua entrega ao público.
Com relação ao recapeamento total da BR-364, o superintendente do DNIT esclareceu que a obra está inserida no PAC e será apenas a primeira, pois já está sendo projetado um trabalho definitivo para a rodovia, com perspectiva de vida útil de dez anos e muitas alterações em seu traçado. Mas a precariedade da situação da estrada exigiu a realização de um trabalho mais rápido. Na verdade, a rodovia não suporta mais qualquer tipo de solução fora do recapeamento total. Qualquer leigo pode observar que a estrada apresenta rachaduras em toda a sua extensão, o que permite a infiltração de água e a conseqüente formação de buracos. E de quase nada adianta tapá-los, pois novas crateras haverão de surgir, já que o tapamento atinge somente o efeito e não a causa do problema, que está nas camadas inferiores, como base e sub-base.
Ele acrescentou, porém, que a obra vai possibilitar a solução de problemas crônicos da rodovia, cujo projeto original não estimava o vertiginoso crescimento do volume de tráfego pesado hoje registrado. Somado a isso vem uma realidade dramática: qualquer rodovia é projetada para uma vida útil de dez anos e a BR-364 tem mais de 30. O trabalho que será realizado este ano será rapidamente concluído, pois a rodovia será dividida em vários pequenos lotes, cada um sob responsabilidade de uma empreiteira. Serão então várias frentes sendo executadas ao mesmo tempo. O projeto vai prever a construção de várias terceiras vias para facilitar o tráfego nos trechos mais críticos. E alguns trechos, como a conhecida e perigosa curva da morte, perto de Jaru, merecerão novo traçado, capaz de eliminar o atual – concluiu.

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