Dois casos de varíola dos macacos são confirmados em Rondônia
Uma mulher e um jovem foram diagnosticados com varíola dos macacos em Rondônia, de acordo com informe da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), divulgado neste domingo (11). A nota não é clara sobre a idade dos pacientes, dizendo que a mulher tem entre 30 e 40 anos e o jovem entre 10 e 20 anos. Também não são reveladas as cidades onde os casos foram registrados. Confira:
A Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia - Agevisa confirmou neste domingo (11), por meio de exame laboratorial, dois casos positivos de Monkeypox no estado. Trata-se de uma paciente do sexo feminino, com idade entre 30 e 40 anos, atendida no início de setembro, e de outro do sexo masculino, com idade entre 10 e 20 anos, também atendido no início de setembro.
Ambos estão sendo monitorados pela Vigilância Epidemiológica, bem como seus contatos domiciliares.
Ressaltamos que a propagação da doença se dá por transmissão respiratória, contatos com as lesões (inclusive por via sexual) e por contato com objetos contaminados com o vírus. Dessa forma, orientamos à população em geral a se proteger com o uso regular de máscaras.
Acrescentamos que em caso de aparecimento de lesões na pele, na boca ou na região genital, deve-se procurar atendimento médico em uma Unidade de Saúde para avaliação.
SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA
O que é a varíola dos macacos?
Também conhecida como Monkeypox, é uma doença zoonótica, ou seja, causada por vírus transmitidos entre animais e seres humanos. É combatida com medicamentos para amenizar os sinais e sintomas, além de antirretrovirais. O vírus foi identificado pela primeira vez em 1958, em macacos avaliados em laboratório. O primeiro caso humano é de 1970, no Congo (África). O primeiro surto de varíola dos macacos fora da África ocorreu em 2003, nos Estados Unidos, com 70 casos. No Brasil, o primeiro caso da doença foi confirmado em 30 de junho de 2022.
De que forma posso pegar a doença?
Contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele, e com mucosas de animais infectados
Contato próximo ou íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas
A transmissão também pode ocorrer por meio contato com objetos, tecidos e superfícies usadas pelo infectado
Gotículas respiratórias
Da mãe para o feto ou recém-nascido
Como percebo a doença?
Após infectada, a pessoa geralmente inicia os sintomas com febre, dor muscular, fadiga, dor de cabeça, fraqueza, dor nas costas e dor nos gânglios (principalmente atrás da orelha e cabeça).
Após três dias, o indivíduo apresenta erupções na pele a partir do local da infecção primária, que se espalham rapidamente para outras partes do corpo. As lesões progridem, no geral, dentro de 12 dias, evoluindo de manchas para bolhas, até se formarem as crostas. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas, o que ocorre em geral entre 2 e 4 semanas.
Quanto tempo duram os sintomas?
Geralmente, os sintomas permanecem de 2 a 4 semanas.
Tenho que ficar em casa?
Sim. Mesmo que o caso ainda seja tratado como suspeito, aguardando confirmação do exame de laboratório, deve-se permanecer em isolamento. Em se confirmando o caso, o isolamento deve ser por 21 dias.
Como posso evitar?
Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele
Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença
Lavar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel
Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais
Usar máscaras, protegendo-se contra gotículas de saliva, entre casos confirmados e contactantes
Existe vacina contra a doença?
Não há uma vacina específica para a varíola dos macacos, mas imunizantes contra a varíola também podem ser utilizados contra a doença.
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