DOIS DESAPARECIDOS DE HUMAITÁ FORAM DEGOLADOS E UM EXECUTADO, DIZ PF A FAMILIARES
Durante uma conversa que durou de mais uma hora na sede da Superintendência da Polícia Federal em Porto Velho, os delegados Arcelino Damasceno e Alexandre Alves, revelaram para familiares de um dos desaparecidos em Humaitá, a forma como as vítimas foram mortas pelos índios Tenharim. Stef Pinheiro de Souza, Aldeney Ribeiro Salvador e Luciano da Conceição Ferreira Freire desapareceram no dia 16 de dezembro na reserva Tenharim. Nesta quinta-feira cinco índios foram presos acusados de envolvimento no sumiço e morte dos trabalhadores.
Nilo Bezerra Mota de Sousa e Stefanon Pinheiro de Sousa, pai e irmão do professor Stef Pinheiro de Sousa, contaram detalhes da conversa com os delegados.
Segundo Stefanon, o delegado Alexandre Laves, que conduziu as investigações detalhou o ataque dos índios aos desaparecidos.
Ele disse que meu irmão e o Luciano foram mortos a tiros dentro do carro. Os índios pararam o carro e atiraram. O Aldeney saiu e mostrou o crachá da Eletrobrás, onde ele trabalhava, mas os índios não queriam deixar testemunhas e mataram ele degolado. Ele também disse que as investigações ainda não terminaram e que ainda pode acontecer mais alguma coisa. A gente vai pra casa agora, porque pra nós nada mais faz sentido, disse Stefanon quando deixava a Superintendência da PF, no inicio da tarde.
O superintendente da PF em exercício, Acelino Damasceno, atendeu a imprensa informalmente apenas para dizer que nenhuma entrevista relativa ao caso seria concedida em Rondônia, repassando uma nota oficial assinada pelo Departamento Nacional de Polícia Federal.
Nilo Bezerra Mota de Sousa e Stefanon Pinheiro de Sousa, pai e irmão do professor Stef Pinheiro de Sousa, contaram detalhes da conversa com os delegados.
Segundo Stefanon, o delegado Alexandre Laves, que conduziu as investigações detalhou o ataque dos índios aos desaparecidos.
Ele disse que meu irmão e o Luciano foram mortos a tiros dentro do carro. Os índios pararam o carro e atiraram. O Aldeney saiu e mostrou o crachá da Eletrobrás, onde ele trabalhava, mas os índios não queriam deixar testemunhas e mataram ele degolado. Ele também disse que as investigações ainda não terminaram e que ainda pode acontecer mais alguma coisa. A gente vai pra casa agora, porque pra nós nada mais faz sentido, disse Stefanon quando deixava a Superintendência da PF, no inicio da tarde.
O superintendente da PF em exercício, Acelino Damasceno, atendeu a imprensa informalmente apenas para dizer que nenhuma entrevista relativa ao caso seria concedida em Rondônia, repassando uma nota oficial assinada pelo Departamento Nacional de Polícia Federal.
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