DOIS DESAPARECIDOS DE HUMAITÁ FORAM DEGOLADOS E UM EXECUTADO, DIZ PF A FAMILIARES

Nilo Bezerra Mota de Sousa e Stefanon Pinheiro de Sousa, pai e irmão do professor Stef Pinheiro de Sousa, contaram detalhes da conversa com os delegados.
Segundo Stefanon, o delegado Alexandre Laves, que conduziu as investigações detalhou o ataque dos índios aos desaparecidos.
Ele disse que meu irmão e o Luciano foram mortos a tiros dentro do carro. Os índios pararam o carro e atiraram. O Aldeney saiu e mostrou o crachá da Eletrobrás, onde ele trabalhava, mas os índios não queriam deixar testemunhas e mataram ele degolado. Ele também disse que as investigações ainda não terminaram e que ainda pode acontecer mais alguma coisa. A gente vai pra casa agora, porque pra nós nada mais faz sentido, disse Stefanon quando deixava a Superintendência da PF, no inicio da tarde.
O superintendente da PF em exercício, Acelino Damasceno, atendeu a imprensa informalmente apenas para dizer que nenhuma entrevista relativa ao caso seria concedida em Rondônia, repassando uma nota oficial assinada pelo Departamento Nacional de Polícia Federal.
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