Rondônia, 28 de dezembro de 2024
Geral

Dois meses sem Maradona

Já se passaram dois meses da morte do Diego. E as homenagens do futebol a um dos maiores da história foram feitas e continuam no mundo inteiro nos jogos de hoje . Em Timor Leste, no Sudeste Asiático, o Lanelok United saiu com uma faixa que dizia: “Hoje o mundo do futebol perdeu uma das suas maiores estrelas. Descanse em paz Diego Armando Maradona”.

No Uzbequistão a homenagem do Pakhtakor FC deu um passo além. Entrou em campo com uma camisa especial, metade com as cores tradicionais do clube, metade com as cores da Argentina e a cara de Maradona. Joel Fameyeh, um ganês que joga na série B da Rússia, também se tornou viral: saiu para se aquecer com a 10 de Maradona e ganhou a ovação do público. Foi ao banco. Mas quando entrou marcou o gol da vitória do Orenburg.

Onde houver futebol sempre haverá Diego

O craque Neymar fez o aquecimento com uma camiseta de Diego Maradona sobre a do PSG. Ele e seus companheiros vestiram a camisa com a lenda “Adiós el 10. Descansa em paz”. No Parque dos Príncipes uma imagem foi projetada no céu e os jogadores se posicionaram em um “M” no centro do campo. A cena se repetiu em diferentes quadras francesas.

Luka Romero, argentino nascido no México, marcou seu primeiro gol profissional com a camisa albiceleste com apenas 16 anos de idade. Chorando de emoção, ele dedicou o gol aos pais e a Diego.

O italiano Carlo Ancelotti é um homem lendário no futebol: duas Champions League como jogador de futebol com o Milan, e três como treinador. Conhecido como um cara durão quando seu Everton enfrentou o Leeds de Bielsa, Ancelotti entregou uma das postais desse triste fim de semana. Com os olhos vidrados e mordendo o lábio para conter a empolgação contou que “Ele era meu rival, e se tornou meu amigo. Eu tinha um bom relacionamento com ele. Ele era um cara bom e uma pessoa muito humilde. Eu sempre o amei como pessoa. Ele é uma grande perda para o futebol, mas sua memória vai ser eterna”.

Amor eterno

Entre 1984 e 1991, Maradona mudou para sempre a vida em Nápoles. No domingo 29 de novembro a equipe local saiu para jogar ali com uma camisa com listras verticais azuis e brancas. Esta foi a despedida: “A tua morte é um golpe no peito, uma dor no coração. Napoli promete amor eterno”. Houve um minuto de silêncio no minuto 10. O primeiro gol da vitória frente ao Roma foi feito por Lorenzo Insigne, o único napolitano em todo o elenco. Na festa pegou o 10 de Diego, beijou-o e deixou-o na grama do que sempre foi seu estádio –o San Paolo- e que agora leva seu nome: estádio Diego Armando Maradona.

A Premier League homenageou o Diez e até mostrou os dois gols que Maradona marcou contra a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986 nas telas gigantes de cada estádio.

O mesmo aconteceu na Bundesliga, quando o Borussia Dortmund escolheu a foto de Diego levantando a Copa do Mundo após ter vencido a final do México 86 contra a Alemanha. Na Romênia, o Craiova colocou o rosto de Maradona em sua camisa com a mensagem “AD10S Diego” em letras azuis claras. E nas arquibancadas vazias penduraram uma bandeira que dizia: "Força Argentina, a morte não é o fim... Diego vive, é imortal.” A lenda dele apenas está começando…

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