Dois são presos em reintegração de posse em Porto Velho

Estou aqui há três anos. Agora não tenho para onde ir. Eu moro aqui com meus três filhos e meu esposo. Agora vou para casa da minha irmã. Eles queriam passar o trator com meus filhos lá dentro. Aí tive que ficar na porta. Pedi pra eles esperarem para eu poder derrubar. Eu comprei o terreno e estou tentando conversar com o dono para tentar resolver, diz a dona de Cione de Oliveira Campos.
O morador Francinei Menezes da Conceição reclama da ação da polícia e diz que não houve diálogo. Chegaram e não falaram com ninguém. Foram derrubando tudo. Atiraram no meu cunhado e acertaram as pernas dele. Jogaram spray de pimenta do meu rosto. Eu sou pai de família. Quando entramos aqui era buraco, nós que aterramos. O povo que aterrou aqui. Há mais de dez anos e nunca fizeram nada nessa terra. Agora vou pra casa do meu irmão e a partir de amanhã a gente já começa a construir a casa de novo aqui. Daqui ninguém sai, garante o morador.
Estou aqui há três anos. Agora não tenho para onde ir. Eu moro aqui com meus três filhos e meu esposo. Agora vou para casa da minha irmã. Eles queriam passar o trator com meus filhos lá dentro. Aí tive que ficar na porta. Pedi pra eles esperarem para eu poder derrubar. Eu comprei o terreno e estou tentando conversar com o dono para tentar resolver, diz a dona de Cione de Oliveira Campos.
A mãe de um dos ocupantes, Francinete Menezes, disse que o filho já estava no local há pelo menos dois anos e agora não tem para onde ir. Meu filho foi preso porque não quis sair e ainda balearam meu cunhado. No feriado (7 de Setembro), a gente estava esperando mas não vieram. Hoje chegaram de surpresas e meu filho estava dormindo. Ele disse que não ia sair porque não tem para onde ir. Por isso ele foi levado para Central, conta Francinete.
De acordo com a polícia, 20 famílias moravam no local. Outras haviam construído barracos, mas residiam. Quanto ao uso de arma de fogo, a polícia explica que um dos moradores pegou uma pedra e estava tentando agredir o oficial de justiça. Ao perceberem a ação foi necessário o uso da força e o homem só foi contido após ser atingindo na perna com um tiro. Ele foi encaminhado para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Leste. Outro que se negou a sair do local e estava atrapalhando os serviços também foi preso.
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