Rondônia, 16 de abril de 2025
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EcoRondônia lança pedra fundamental do Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos de Porto Velho

A EcoRondônia, concessionária contratada pela Prefeitura de Porto Velho, via Parceria Público-Privada, para executar toda coleta, transporte, tratamento, transformação e destinação final de resíduos sólidos na capital e em todos os distritos, anunciou que fará nesta quarta-feira (4), às 10 horas, o lançamento da pedra fundamental do Centro de Tratamento e Transformação de Resíduos (CTTR).

A expectativa é de que sejam investidos R$ 50 milhões nesse Centro, que fica localizado na BR-364, em frente à Vila Princesa, e que vai além de um aterro sanitário ambientalmente responsável, incluindo uma usina de compostagem para a transformação de resíduos orgânicos.

A expectativa é que o equipamento esteja operacional entre seis a oito meses. No total, a EcoRondônia deve investir R$ 180 milhões para cumprir os requisitos da legislação ambiental brasileira e na ampliação dos serviços de coleta e tratamento de resíduos em Porto Velho.

“Nesta quarta-feira (4) estaremos lançando a pedra fundamental de uma das nossas obrigações contratuais, que é a construção do novo Centro de Tratamento e de Transformação de Resíduos, que é um passo à frente de um aterro sanitário. O aterro sanitário é um equipamento onde a única coisa que a gente faz é depositar o resíduo e cuidar que esse resíduo não cause dano ambiental. Já o Centro permite recuperar material”, explicou o diretor presidente da Marquise Ambiental, Hugo Nery.

De acordo com Nery, “o primeiro material que estaremos buscando recuperar é o biogás. O biogás é o gás que vem da decomposição orgânica do material colocado no aterro sanitário, que é um biodigestor. Esse biogás será recuperado e será transformado em energia, sendo o primeiro aproveitamento”.

Ele informou ainda que “a partir daí, iremos fazer os outros marcos contratuais e um deles é instalar um sistema de separação de material reciclável. Para isso, vamos trabalhar junto às cooperativas de catadores para que a gente possa gerar valor no material que hoje é depositado em aterro sanitário. Então, nós estaremos valorizando esses materiais, que retornam ao mercado e geram emprego e renda”.

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