Em greve, agentes penitenciários ocupam CPA para buscar diálogo com o governo do Estado; vídeo
Cerca de 30 agentes penitenciários estão acampados na entrada da sala da governadoria, no Palácio Rio Madeira, sede do governo do Estado de Rondônia, em Porto Velho, para pressionar o governador Marcos Rocha a restabelecer o diálogo com a categoria e a enviar o projeto de lei de realinhamento para a Assembleia Legislativo. Nesta quarta-feira (14), o movimento paredista completa três dias. O governo ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Pelas redes sociais, numa transmissão ao vivo, a presidente do Singeperon, Daihane Gomes, disse que a categoria pretende uma reunião com o governador do Estado. “De forma pacífica, estamos aqui na governadoria, nos algemando, porque é assim que estamos nos sentindo. Estamos todos desarmados. Nós estamos buscando o diálogo, não somos bandidos”, disse a sindicalista. Há agentes penitenciários também na escada no edifício Pacaás, no CPA.
A greve foi deflagrada na última terça-feira (12), após o governo descumprir o prazo estabelecido em acordo judicial para encaminhar o projeto de lei do realinhamento da categoria. Por email, o próprio governo confirmou que não enviou o documento aos parlamentares, mas não esclareceu os motivos.
Ainda na terça-feira (12), o desembargador Roosevelt Queiroz Costa, do Tribunal de Justiça de Rondônia, disse que os efeitos de uma liminar, concedida por ele há cerca de dois anos, estão em pleno vigor e que a greve deflagrada por agentes penitenciários é inconstitucional. “O sindicato tem ciência do parecer referente à ilegalidade do movimento, mas não saiu um parecer referente ao Estado não ter cumprido sua parte. A categoria está aguardando a manifestação do Judiciário, de forma positiva, tendo em vista que foi o próprio judiciário que homologou o acordo”, disse Daihane Gomes, presidente do Singeperon.
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