Rondônia, 29 de dezembro de 2024
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Em nova nota à imprensa, LCP diz que está sendo vigiada

Em nova nota à imprensa, a Liga Camponesa Pobre (LCP) diz que está sendo vigiada por policiais disfarçados de jornalistas. Segundo a organização, um homem se identificou como jornalista da Rede Record de São Paulo e passou a filmar a sede da entidade em Jaru. A diretoria pediu identificação, mas o jornalista se recusou a apresentar e foi embora, sem pedir entrevistas a qualquer um dos membros da LCP. Em 2003, a Liga conta que foi alvo de ataques da imprensa com matérias “caluniosas e difamatórias”. “Sofremos toda sorte de abusos policiais, como prisão sem mandado, invasão e revista de residência de camponeses também sem mandado, agressões e tortura psicológicas, inclusive contra mulheres e crianças.” A LCP acusa a revista ISTOÉ e o jornal Folha de Rondônia de iniciar uma campanha sórdida na mídia. “Sabemos que toda esta gritaria contra a LCP e os camponeses pobres em luta pela terra não são à toa. Estamos esperando uma grande repressão e este fato de hoje na sede da LCP já é mais um indicativo disto. Nestes momentos em que tentam isolar e criminalizar o movimento popular é quando mais precisamos do apoio dos democratas de todo o país para que a verdade triunfe sobre a mentira. Unidos, podemos derrubar esta campanha”, finaliza o texto da LCP.

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