Rondônia, 19 de dezembro de 2025
Geral

Em reunião com MP, Governo anuncia estudos de viabilidade financeira para criação de presídios por método APAC

Durante reunião com Membros do Ministério Público de Rondônia, nesta terça-feira (02), o Governo do Estado determinou a realização de estudos de viabilidade financeira para a criação de pelo menos 600 vagas no sistema penitenciário, por meio do modelo de Associações de Proteção e Assistência ao Condenado (APACs). O anúncio é resultado da mobilização do MP em propor estratégias, junto ao Estado, para solucionar os problemas de reincidência e superlotação nos presídios em Rondônia, que, atualmente, têm um déficit de 5 mil vagas.



Ao expor os modelos inovadores de execução de pena que vêm sendo aplicados em presídios do País, o Diretor do CAOP-PPEP, Procurador de Justiça Carlos Grott, destacou que o modelo APAC atualmente atinge o índice de 85% de não reincidência, se apresentando, portanto, como um método bastante eficaz. O sistema, segundo ele, também se revela menos dispendioso para o Estado, já que nesse modelo o custo é de R$ 900, por apenado, quando nos presídios convencionais esse valor chega a R$ 2.700.

Na ocasião, o Procurador-Geral de Justiça lembrou os presentes acerca do compromisso assumido pelo Estado de Rondônia perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos, ressaltando a importância da criação de vagas no sistema penitenciário, como forma de reduzir os índices de reincidência no crime, ressocializar e reintegrar apenados à sociedade. “Não podemos nos esquecer que o Estado assinou um Pacto e que será cobrado por isso na Corte”, disse o Chefe do MPRO.

Ao expor os modelos inovadores de execução de pena que vêm sendo aplicados em presídios do País, o Diretor do CAOP-PPEP, Procurador de Justiça Carlos Grott, destacou que o modelo APAC atualmente atinge o índice de 85% de não reincidência, se apresentando, portanto, como um método bastante eficaz. O sistema, segundo ele, também se revela menos dispendioso para o Estado, já que nesse modelo o custo é de R$ 900, por apenado, quando nos presídios convencionais esse valor chega a R$ 2.700.

Conforme explicou o Diretor do CAOP-PPEP durante o encontro, as unidades prisionais que seguem o modelo APAC obedecem à Lei de Execução Penal em sua integralidade, sendo o cumprimento de pena em local de extremo rigor, embora revestido de um caráter humanizador. A diferença está na oferta de estudo regular, trabalho, atividades religiosas, assistências jurídica e à saúde, entre outros fatores.

Ao ouvir os esclarecimentos, o Governador Confúcio Moura determinou a realização de estudos de viabilidade financeira para a construção de APACs no Estado, totalizando 600 vagas. O Chefe do Poder Executivo também iniciou discussões junto a sua equipe técnica sobre a possibilidade de aplicar o modelo de cogestão em um presídio na Capital.

A cidade de Porto Velho, conforme foi explanado durante a reunião, abrigará duas novas unidades prisionais até o próximo ano. Ambas ainda estão em fase de construção. Uma delas terá capacidade 470 vagas, devendo ser entregue em outubro deste ano, e a outra, para 603, tem previsão de inauguração para 2016.

Ao final da reunião, o Governador Confúcio Moura agradeceu o apoio que o Estado tem recebido do Ministério Público, ao falar do interesse da Instituição em discutir a aplicação de novos modelos de execução pena no Estado. “Temos que aproveitar o apoio do MP para pensarmos soluções para o sistema penitenciário”, disse.

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