Rondônia, 17 de novembro de 2024
Geral

Espaço de lazer torna-se alvo de vandalismo e ponto de consumo de drogas

Um espaço que deveria servir para o lazer comunitário e prática de esportes está se transformando no pesadelo dos moradores do Conjunto Jamary, Bairro Três Marias, Zona Leste de Porto Velho. Um poliesportivo inacabado e entregue à população há nove meses está se tornando ponto de encontro de vândalos e usuários de drogas.

Segundo os moradores, todo final de tarde, mesmo sem a pista de caminhada concluída e já com aparelhos de ginásticas parcialmente destruídos pelos marginais, muitas famílias se reúnem no espaço para a prática de exercícios e diversão com as crianças. “O problema é que eles quebram tudo, intimidam as pessoas, e ainda usam drogas aí para quem quiser ver”, diz um morador que preferiu não se identificar com medo de represálias por parte dos vândalos.

“Demoramos quatro anos e meio para conseguir trazer esse benefício para a comunidade, junto às autoridades. Mas sem manutenção e sem segurança no local não dá. Eles quebram tudo. Viatura da polícia só passa aqui de vez em quando e nunca para no local para coibir essas coisas que vem acontecendo”, desabafou outro morador que prefere não revelar identidade.

O poliesportivo está localizado em uma bifurcação entre as Ruas Santa Isabel (linha de ônibus) e Santa Elvira. Falta calçamento na pista de caminhada, ao redor do ponto de ônibus, um quiosque para uma lanchonete, e além dos aparelhos de ginástica já destruídos pelos marginais, o sistema automático de iluminação também já não funciona mais. “Se não fosse um vizinho aqui próximo trazer uma máquina aqui para limpar ao redor do ponto de ônibus estaria tudo rodeado de mato. As luminárias agora só acendem se forem ligadas no início da noite e desligadas pela manhã, pelos próprios moradores”, dizem os moradores.

Segundo o desportista Cléber dos Santos, morador há mais de 20 anos do local, reuniu um grupo de mulheres da comunidade e montou uma equipe feminina de futebol e voleibol para interação das famílias e ainda, tentar coibir que os filhos adolescentes tenham atitudes marginalizadas no espaço. “Com as mães por perto eles não fazem nada de errado, e o nosso espaço é preservado”.

Mesmo assim, há relatos de moradores que até crianças estão tendo acesso a drogas e agindo com vandalismo no local. “Se não pudermos contar com a segurança pública fica difícil. Precisamos da presença diária da polícia aqui, que parem, revistem esses meninos, que muitas vezes até ameaçam a vizinha caso alguém reclame das atitudes deles no lugar que deveria ser para o bem comum”, disse o morador.

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