ESTADO NÃO TEM COMO CONCEDER REAJUSTE SUPERIOR A 6,5%, DIZ SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
Em coletiva na manhã desta sexta-feira em Porto Velho, o secretário da Educação, Júlio Olivar disse que o Estado não tem como conceder reajuste superior aos 6,5% já anunciados para todo o funcionalismo. Olivar informou que esse teto é a soma da inflação oficial do ano passado e que cerca de 80% da Receita para a pasta está comprometida com a folha de pagamento. Pediu bom senso da direção do Sintero, sindicato que comanda a greve no setor desde esta quinta-feira e disse ainda que no passado, algumas correções nos salários dos professores já foram feitas, citando que um professor nível 1 teve aumento de 22,61%, o nível 2 de 19,07% e o nível 3 de 16,34%.
Olivar afirmou que sabe das dificuldades dos educadores, mas que o Estado tem que investir também nas ações estruturais e de manutenção do ensino. Citou como exemplo o transporte escolar, que no último ano da administração anterior oscilava em R$ 18 milhões, subindo para R$ 42 milhões no ano passado e com previsão de R$ 47 milhões para esse ano.
Mesmo explicando que não há como conceder reajuste maior o exigido pelos profissionais da Educação é 15% -, o secretário garante que o Governo sempre esteve aberto a negociações e mantém-se firme nesse propósito, inclusive me comprometo a viajar a todas as 11 regionais do Sintero e debater as pautas apresentadas.
Olivar diz que confia no bom senso dos grevistas e já convidou a direção da entidade para uma reunião no dia 27 em Brasília, com representantes do Ministério do Planejamento para tratar sobre a Transposição. Com os recursos que irão sobrar certamente teremos como investir mais no servidor, disse. Ele acredita que para o próximo encontro com a direção do Sintero para tratar da greve, no próximo dia 1º e já com informações razoáveis sobre a Transposição, uma trégua ao Governo poderá ser concedida.
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