Estivadores solicitam do prefeito a reabertura do Porto do Cai Nágua
O funcionamento de portos irregulares às margens do rio Madeira é uma prática muito antiga em Porto Velho. A região com maior ocorrência dessas instalações improvisadas tem sido o Cai Nágua, localizado no Bairro Triângulo. Diversas ações movidas pelo Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Ministério do Trabalho, entre outras entidades, têm destacado situações que exigiram por parte da Prefeitura Municipal de Porto Velho agir com a interdição das atividades dos estivadores nesses locais. Na quinta-feira (12), o prefeito Mauro Nazif esteve novamente reunido com a Associação dos Estivadores do Cai Nágua (Aecan), que voltou a solicitar a reabertura do local durante o período do inverno. Estiveram também presentes à reunião, o titular da Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (Semtram), Carlos Guttemberg, o coordenador municipal de Trânsito, Luiz Éverton Kemp, e os vereadores Elis Regina, Márcio Pacele, Cláudio da Padaria e Chico Lata.
O prefeito também observou que na reunião da comissão designada para buscar soluções não se deixasse de cogitar a possibilidade de que os novos portos que estão sendo construídos na cidade possam absorver o trabalho dos 120 estivadores da Aecan, contudo, não fechando a questão com essa proposta, mostrou-se resolvido a acatar os resultados dos trabalhos da comissão, desde que atendam às legislações sobre o assunto.
Como resultado prático da reunião, acertou-se a montagem de um grupo de trabalho com membros da Aecan, os vereadores já citados e alguns técnicos das secretarias municipais de Desenvolvimento Socioeconômico e Turismo (Semdestur), Obras (Semob) e Semtran. Vamos procurar resolver o problema enfrentando cada obstáculo que aparecer. Acho melhor não continuar simplesmente as coisas como estão, mas vamos tentar resolver observando cada ponto apresentado pelo Ministério Público e pelas entidades que moveram ações contra a continuação dos trabalhos no local. A Prefeitura quer resolver, e quando há o interesse direto do Executivo Municipal num caso como esse, as coisas podem caminhar mais facilmente, afirmou Nazif.
O prefeito também observou que na reunião da comissão designada para buscar soluções não se deixasse de cogitar a possibilidade de que os novos portos que estão sendo construídos na cidade possam absorver o trabalho dos 120 estivadores da Aecan, contudo, não fechando a questão com essa proposta, mostrou-se resolvido a acatar os resultados dos trabalhos da comissão, desde que atendam às legislações sobre o assunto.
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